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Álbum de Testamentos

"Como é possível alguém ter tanta palavra?" – Ivo dos Hybrid Theory PT

Músicas Ao Calhas: Perfect World

A música de quero falar-vos hoje vem em linha com a última Música ao Calhas (Hello Cold World, dos Paramore), mais termos de conceito e por ambas serem representativas do meu estado de espírito nas últimas semanas. Já vos falei anteriormente dos Simple Plan, quando escrevi sobre o último álbum deles (AQUl). Agora quero falar-vos da minha faixa preferida deles: Perfect World, do álbum Still Not Getting Any.

 


I wish that I could turn back time,
'Cause I can't let go, I just can't find my way, yeah.
Without you I just can't find my way

Gosto muito do arranjo musical, em ritmo midtempo, conduzida por arpejos de guitarra elétrica, inicialmente, a que se juntam fortes acordes distorcidos. O solo de guitarra que soa várias vezes ao longo da faixa está muito bem sacado, condiz muito bem com as melodias, em particular no fim da terceira estrofe. Esta é, de resto, a melhor parte da música, pela emoção, mas acaba por não ser muito justo estar a destacar uma parte específica da faixa quando esta mantém um nível elevado deste o primeiro segundo até ao último.
 
A letra fala sobre dor, desalento, desorientação, insegurança. Algo com que ando familiarizada ultimamente. No caso da música, tais sentimentos derivam da perda e/ou desentendimento com alguém querido - não é bem o meu caso mas já vi que poderá ilustrar a situação de uma das minhas personagens no quarto livro.
 
No fundo, como já afirmei acima, pela parte que me toca, é um sentimento semelhante ao que estava associado a Hello Cold World: desilusão com a situação atual, com o Mundo em que vivemos. O futuro que se está a adivinhar não é aquele que eu desejo para mim. Num Mundo perfeito - ou um pouco menos imperfeito, pelo menos - o nosso País não estaria em crise constante, a minha geração não seria obrigada a emigrar para arranjar emprego, os políticos colocariam o País acima das suas necessidades e ambições pessoais. 
 
Mas sejamos sinceros, estarmos a lamentarmo-nos, a sonhar com um mundo utópico, não nos serve de muito. Este é o mundo que nos saiu na rifa, não há devoluções e nem sequer livro de reclamações. Em todo o caso, é sempre reconfortante saber que estas sensações de impotência e desilusão não são exclusivas a nós. 
 
Além de que, no caso de esta música ter sido baseada em experiências pessoais, por parte de um ou mais membros dos Simple Plan, é sempre um estímulo saber que, se eles conseguiram ultrapassar uma fase má, como a descrita na música, talvez nós sejamos capazes de fazer o mesmo. 

Músicas Ao Calhas: Hello Cold World

 
But I'll get right back up as long as it spins around
 
Os Paramore tornaram-se há quase dois anos uma das minhas bandas preferidas quando, depois de estar familiarizada com os singles dos últimos anos, decidi ouvir-lhes a discografia. Existem muitas coisas que me atraem na banda: a voz e a atitude de Hayley Williams, a sonoridade, a forma como conseguem criar músicas energéticas com conteúdo - algo que a Avril Lavigne não tem conseguido fazer - músicas como Crush Crush Crush, That's What You Get, The Only Exception (de que falarei noutra entrada), Monster, o concerto que deram no ano passado, no Optimus Alive.
 
Ultimamente, o que me tem atraído mais para os Paramore, o que me tem feito aguardar com alguma ansiedade o álbum que estão a preparar neste momento, é o facto de a Hayley ser apenas um ano mais velha do que eu, o facto de, pelo que tenho deduzido de algumas entradas do blogue dela, ela partilhar comigo algumas crenças e preocupações, de ela ver o mundo de maneira parecida com a minha, de se encontrar numa fase da vida, em alguns aspetos, semelhante àquela em que me encontro.

Às vezes penso que tenho mais em comum com a Hayley do que com a Avril. Mas isso é outra história.

O exemplo mais flagrante disto que acabo de descrever é a música Hello Cold World. Esta faixa não pertence a nenhum CD, foi lançada do ano passado através do Singles Club.

Não há muito a dizer sobre a sonoridade da música: é a típica faixa dos Paramore. Não, a grande força de Hello Cold World vem da letra. Esta descreve perfeitamente a fase em que eu e, certamente, muitos da minha idade se encontram. Uma fase algo bipolar, em que tão depressa me sinto feliz como me sinto quase suicida. Isto passando por crises existenciais, momentos de apatia, em que não sei o que quero da vida, em que questiono coisas que, anteriormente, aceitava com naturalidade. Ser adulto não é fácil. Miúdos, não tenham pressa.

Este é, de facto, um mundo frio e hostil para as pessoas da minha idade. Um pouco por todo o planeta. Claro que darei destaque ao nosso País, um país frio e hostil para a minha geração, a Geração À Rasca, aquela geração a quem venderam a ideia de que só poderíamos ser "alguém na vida", que só poderíamos viver desafogadamente se tivéssemos um curso superior. Aqueles que agora se veem de diploma na mão mas sem emprego, obrigados a emigrar. Aqueles que, depois de passarem anos e anos a estudar, de não terem feito outra coisa na vida, em nome de um futuro que agora lhes é negado, se veem obrigados a ir para a rua, a lutar de outras maneiras. ("You can't just stay down on your knees, the revolution is outside").

No entanto, a música traz também uma mensagem de esperança. Recorda-nos que ainda estamos vivos, que, enquanto por cá andarmos, mais cedo ou mais tarde encontraremos as soluções que procuramos. Talvez tenha razão. Pelo menos farei por acreditar nisso naquelas alturas, ultimamente tão frequentes, em que me sinto incapaz de lidar com este mundo gelado e hostil.
 
 

 

Músicas Ao Calhas: Tudo O Que Eu Te Dou

 

Tudo o que eu te dou, tu me dás a mim.
E tudo o que eu sonhei, tu serás assim. 
Hoje quero falar-vos de uma música portuguesa, de Pedro Abrunhosa, Tudo O Que Eu Te Dou. Esta faixa tem múltiplos significados para mim, tornando-se, por isso, multiplamente especial.
 
Musicalmente, é uma balada apenas com piano e a voz rouca de Pedro Abrunhosa, que soa perfeitamente adequada à música. Eu, pelo menos, ouvi uma versão da música por Rita Guerra e não gostei. Sem a voz de Abrunhosa, não tem o sentimento correto. Além de que, na minha opinião, o arranjo musical não é o adequado. A versão original está perfeita da forma que está, o melhor é mesmo não mexer.
 
No entanto, os maiores pontos fortes desta música vêm do conteúdo. Toda a letra em si é muito vaga mas a vantagem destas músicas é poderem ser interpretadas da maneira que quisermos.
 
Em termos de letra, separaria as estrofes do refrão. As estrofes são constituídas por imagens atiradas um pouco aleatoriamente, de carácter romântico-erótico, um pouco fora do politicamente correto, insinuando um relacionamento complicado, associado a dor e prazer em partes iguais.
 
O refrão contrasta com as estrofes pela sua simplicidade, pela sua quase pureza, ainda que mais dentro do politicamente correto. Tais versos poderiam descrever qualquer tipo de relacionamento amoroso, seja ele complicado, como o descrito nas estrofes, ou mais saudável.

Pode até ser aplicado a outro tipo de relacionamento. Aqui, a interpretação é muito pessoal e está relacionada com a maneira como conheci esta faixa. Foi com um anúncio do BES, que usava o refrão desta música cantado em coro, talvez gravado durante um concerto, como banda sonora. Este passava na televisão em 2004, alguns meses antes do Europeu. Se me recordo bem, incluía imagens antigas, a petro e branco, de jogos da Seleção, do tempo dos Magriços, provavelmente. O anúncio terminava com imagens do Cristiano Ronaldo marcando um golo e a frase "Temos Equipa".

Já pedi no Facebook deles que colocassem este anúncio no YouTube. Se chegarem a fazê-lo, acrescentá-lo-ei a esta entrada.

Este anúncio acabou por revelar-se profético pois, poucos meses depois, a Seleção Nacional fez aquela lendária caminhada no Euro 2004. E Cristiano Ronaldo, na altura com dezanove anos, o "puto", como costumava eu chamá-lo, ajudaria nisso.

Acreditem ou não, já na altura, consideravelmente antes do Euro 2004, já no tempo em que o jogador madeirense dava os primeiros passos no Sporting, eu sabia que ele seria algo grande. E vejam só, passados todos estes anos, onde está ele! É aqui que entra o refrão de Tudo O Que Eu Te Dou: "Tudo o que eu sonhei, tu serás assim". Além disso, ao longo destes anos todos como fervorosa adepta da Equipa de Todos Nós, Cristiano Ronaldo tem ajudado a Seleção, direta ou indiretamente, a dar-me alegrias, permitindo-me colecionar várias boas recordações. "Tudo o que eu te dou, tu me dás a mim" Por muitos defeitos que ele possa ter, ainda que, de vez em quando, ele e os colegas nos desiludam, como fizeram esta semana, este mérito ninguém lhe pode tirar.

EDITADO (20/11/13): Mais de um ano depois de escrever esta entrada, finalmente encontrei o anúncio! Obrigada ao locutor da Rádio Comercial João Vaz que o publicou no Facebook, logo depois da grande noite de Ronaldo ao serviço da Seleção que nos colocou no Mundial 2014!
 
EDITADO (29/05/16): Pedro Abrunhosa criou agora uma versão de Tudo O Que Eu te Dou, convertendo-a num hino para a Seleção Nacional. Eu não podia deixar de assinalar isso. Saibam mais aqui.
 
 
São músicas como esta, associadas a tantas histórias, a tantas recordações, com tantos significados, que se tornam imortais. Hoje em dia, músicas e artistas surgem, de repente, sendo substituídos por outros tão rapidamente como surgiram. No entanto, existirá sempre alguém que não os deixará desaparecerem completamente. O que eu faço neste blogue, entre outras coisas, é precisamente imortalizar ainda mais músicas e cantores que, para mim, já são eternos.

Termino esta entrada com um vídeo que encontrei agora de um dueto de Pedro Abrunhosa com... Nelly Furtado, interpretando esta mesma canção. Tenho de admitir que foi um lindo momento, daqueles que só acontecem uma vez na vida. Mas vejam por vocês...

Músicas Ao Calhas: How Do Ya Feel Tonight

Neste momento, encontro-me em aulas, num semestre difícil e, no que toca à minha escrita, consegui, finalmente, inspiração para dar seguimento ao meu terceiro livro. Em princípio, devo conseguir terminar o primeiro rascunho ainda este ano. Com tudo isto, tenho deixado este blogue um pouco de lado. Tenho compilado várias notas para futuras entradas, daquelas extensas, estilo a que escrevi sobre o Ciclo da Herança. E, nesta altura do campeonato, não tenho tido tempo nem paciência para redigi-las e duvido que tenha tão cedo.
 
Como, no entanto, não queria deixar este blogue ao abandono, decidi criar uma rúbrica intitulada "Músicas Ao Calhas". Nestas entradas, tenciono escrever, não exatamente críticas, mas pura e simplesmente a minha interpretação e o significado de faixas da lista de reprodução que ando a construir há já quase sete anos - desde que recebi o meu primeiro leitor de MP3 - e que, atualmente, vai em mais de quinhentas músicas. Em princípio, serão textos relativamente pequenos. Relativamente... De qualquer forma, implicam menos planeamento que outras entradas e podem ser redigidos, rapidamente em dias menos inspirados para outras escritas.
 
 
(Este foi o único vídeo que consegui encontrar no YouTube com esta música)
'Cause being here feels right
Quero começar por falar de How Do Ya Feel Tonight, uma das músicas de Bryan Adams mais especiais para mim. Conheci-a em março de 2010, numa altura em que os CD's do cantautor canadiano andavam a sair em fascículos de dez euros cada. Aproveitei pois, apesar de o Bryan já ser havia imenso tempo o meu cantor masculino preferido, apenas conhecia os dois últimos álbuns de estúdio, a banda sonora de Spirit, os singles e pouco mais.
 
Ora, comprei o CD On A Day Like Today apenas um dia depois de ter tido a epifania que deu a ideia-base para O Sobrevivente e respetivas sequelas. Apaixonei-me imediatamente pela primeira faixa, How Do Ya Feel Tonight. Durante os dias que se seguiram, ouvi frequentemente o CD, até porque, nessa altura, estava sem MP3. How Do Ya Feel Tonight destacava-se de entre todas. Foi também nessa altura que, partindo da ideia-base, defini os primeiros conceitos e escrevi os primeiros capítulos de O Sobrevivente. How Do Ya Feel Tonight não foi propriamente uma inspiração. O que aconteceu foi que, na minha mente, o espírito do livro que comecei a escrever na altura entrelaçou-se com o espírito da música. Desse modo, How Do Ya Feel Tonight acabou por se tornar como que a faixa-tema da minha saga.
 
 
Quando à música em si, no que toca ao arranjo musical, esta não difere muito de On a Day Like Today, a faixa que dá o título ao CD e que também sempre foi uma das minhas preferidas. Ambas começam com apenas uma guitarra, a que se vão juntando discretamente outros instrumentos, ganhando acompanhamento completo após o primeiro refrão. How Do Ya Feel Tonight tem, contudo, uma aura mais melancólica, tanto em termos de sonoridade como de letra. No que toca à letra - bastante simples, como de resto todas as músicas de Bryan Adams - e ao sentimento, lembra-me um pouco I'm With You, de Avril Lavigne, que também fala de solidão, de procura por alguém que ofereça consolo e companhia.


I don't know who you are but I, I'm with you

Citei ambas as músicas no primeiro capítulo de O Sobrevivente pois achei - bastante depois de escrevê-lo, bem entendido - que ambas as músicas traduzem relativamente bem aquele primeiro encontro entre as minhas personagens principais, Bia e Alex. Porque ela passara os últimos anos, em vários aspetos, sozinha e, a partir daquele momento, estava irreversivelmente ligada àquele desconhecido, ainda que não o soubesse na altura ("I don't know who you are but I, I'm with you"). Porque ele apenas a conhecera por acidente mais sentia que estava no lugar certo à hora certa e, mais tarde, quando se recordasse daquele momento, tal pressentimento transformar-se-ia numa certeza. ("'Cause being here feels right").

Tive alguma pena por o Bryan não ter tocado esta no concerto que deu no ano passado, no Pavilhão Atlântico. Não que isso me tenha surpreendido por aí além pois How Do Ya Feel Tonight não é single. No entanto, o Bryan deu a entender, no Twitter, que vai lançar um segundo CD Bare Bones no próximo ano. Tenho andado a fazer figas para que How Do Ya Feel Tonight seja incluído no álbum ao vivo, para ficar a conhecer uma nova versão da faixa. Em todo o caso, How Do Ya Feel Tonight será sempre uma das minhas músicas preferidas por estar tão ligada aos meus primeiros livros.

Homeland/Segurança Nacional

AVISO: Esta entrada inclui informações relevantes sobre o enredo da série pelo que só é aconselhável lê-la caso tenha visto a primeira temporada de Homeland/Segurança Nacional.
 

 

Visto que hoje estreia na FOX a segunda temporada de Homeland/Segurança Nacional, quis escrever sobre aquela que considero, até ao momento, a série mais bem feita dos últimos anos.
 
Na verdade, não tenho muito a dizer em termos de crítica que já não tenha sido dito antes, sobretudo depois de outro blogueiro o ter feito de forma primorosa, como poderão ver AQUI. Limitar-me-ei, por isso, a fornecer a minha visão pessoal da série.
 
Uma das coisas de que mais gosto em Homeland é o facto de me recordar  24 - aliás, um dos atuais produtores também trabalhou na série protagonizada por Kiefer Sutherland - e as questões que debatia: intolerância religiosa, o choque entre os princípios idealistas e a segurança nacional. Homeland aborda estes temas de forma ainda mais brilhante pois, aqui, praticamente todas as personagens são muito humanas, com virtudes e defeitos, sem pretos e brancos. Isto desde as personagens principais àquelas que apenas participam em um ou dois episódios.
 
Há uns anos, li uma entrevista de Kiefer Sutherland em que este opinava que 24 devia ser mais explícita. Homeland não tem esse problema. Admito que não estava habituada a isso, que demorei algum tempo a adaptar-me. Ainda me questiono se algumas cenas de sexo são absolutamente necessárias. No entanto, faz tudo sentido dentro do contexto. Não se trata de sexo e violência gratuitos, como em Spartacus.
 
Engraçado é ver as legendas da FOX para disfarçar a linguagem violenta. O exemplo mais ridículo é uma deixa que, traduzida literalmente, daria: "Não consegues f*der a tua mulher" mas cuja respetiva legenda é "Não consegues fazer amor com a tua mulher". Tudo a ver...
 
A primeira temporada teve vários episódios marcantes mas, para mim, o mais marcante foi o último. De cortar a respiração, em particular durante a cena em que Brody fala com a filha ao telemóvel. A maneira pueril, crua, como Dana pede ao pai para voltar para casa é de partir o coração. E, obviamente, resulta. 
 
 
 
A premissa com que a primeira temporada é encerrada, "Porquê matar um homem quando se pode matar uma ideia?" deixou-me um pouco de pé atrás. Dá a entender que Brody adotará, na segunda temporada, uma atitude mais diplomática, mais pacifista. É um exemplo bonito, quem me dera que a Al-Qaeda adotasse esta metodologia de matar ideias em vez de pessoas. Mas não sei se funcionará em termos de ficção. 
 
A série - uma das preferidas de Barack Obama - foi uma das grandes vencedoras dos Emmys deste ano, merecidamente e sem surpresas. Daí que, depois de a FOX a ter relegado para segundo plano no ano passado - chegando mesmo, na reta final, a despachá-la com dois episódios por semana e dando maior protagonismo a produções como Spartacus e Walking Dead. Séries bem inferiores mas, pelos vistos, generosamente patrocinadas - esta temporada, Segurança Nacional seja exibida apenas uma semana após a exibição nos Estados Unidos. Tanto quanto sei, tal honra só foi concedida a Lost. Estou ansiosa por ver Homeland. Será refrescante ter episódios novos de uma boa série, numa altura em que, como afirmei anteriormente, é cada vez mais difícil fazê-lo. Espero, por isso, que Homeland se mantenha no topo da qualidade por muitos mais anos. Mas, para já, veremos se consegue fazê-lo nesta sua segunda temporada.

Análise à segunda temporada

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