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Álbum de Testamentos

"Como é possível alguém ter tanta palavra?" – Ivo dos Hybrid Theory PT

Desilusão em dose tripla (ou Séries 2014/2015)

Alerta Spoiler: Este texto pode conter revelações do enredo das séries abordadas. Logo, se estiverem a pensar ver uma delas, ou se ainda não têm os episódios em dia, sintam-se à vontade para saltar a respetiva análise.

 

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Arrow começou mal logo no primeiro episódio, na minha opinião, ao matar Sara. Esta era uma das minhas personagens preferidas, mas pelos vistos não dos guionistas - estava na cara que só a mataram para abrir caminho para que Laurel tomasse o seu lugar como Black Canary. 

 

Isto, na verdade, foi apenas o início de uma temporada muito confusa, sobretudo na segunda metade. A conspiração que envolveu a morte de Sara foi apenas uma parte do problema. Toda a minha narrativa relacionada com a Liga dos Assassinos e Ra's Al Ghul - que, segundo o que li na Internet, chegou a ser um copy-paste de Batman em certos momentos - podia ter resultado em algo fantástico, capaz de mudar as premissas da série, mas acabou por ser muito mal exectuado. Mesmo assim, o pior foi Olicity.

 

Durante as duas primeiras temporadas, Felicity Smoak era uma das melhores personagens de Arrow, uma fonte de luz e divertimento, numa série algo sombria em certas alturas e num protagonista que, por vezes, se leva demasiado a sério. Tinha também uma ótima química com Oliver. Como costuma acontecer nestas situações, uma boa parte dos fãs começou a fantasiar com um romance entre os dois - por outras palavras, surgiram shippers.

 

Nunca achei muita piada a shippers, embora, como escritora, reconheça o apelo das fan fictions: pegarmos em personagens alheias e inventarmos nós mesmos histórias para elas. Olicity é apenas um exemplo entre muitos. Os guionistas oficiais de Arrow é que cometeram a asneira de tentar agradar aos fãs, com resultados desastrosos. 

 

Não tenho nada contra o casal Felicity e Oliver por si mesmo, mas critico a maneira como o trabalharam. Deram-lhe demasiado protagonismo e melodrama, sobretudo na segunda metade da temporada. A Felicity desajeitada e divertida foi substituída, quase na sua totalidade, por uma choramingas estilo Laurel no ano anterior. Todo aquele drama de não-quero-andar-contigo-porque-te-coloco-em-perigo, para além de ser batidíssimo, não faz sentido pois Felicity já corre perigo de qualquer forma sendo o cérebro da Team Arrow. O triângulo amoroso com Ray Palmer também foi desnecessário. Chegaram ao cúmulo de colocar Ra's Al Ghul, o vilão da temporada, dando conselhos amorosos ao casalinho (WTF?!?!).

 

Tudo poderia ter sido evitado se o relacionamento tivesse tido um papel mais secundário. Se tivessem mantido a antiga dinâmica, acrescentando apenas alguns beijinhos. A esperança que tenho para a quarta temporada é de que o drama tenha acabado e que a relação perca os contornos de novela mexicana. Só com isso a série melhoraria imenso.

 

Para ser justa, vou falar das coisas boas da temporada. Apesar da morte de Sara e da maneira como lidaram com essa morte, gostei do seu crescimento até se tornar a Black Canary, redimindo-a de dois anos como uma das personagens menos interessantes. Também Thea melhorou consideravelmente aos meus olhos, este ano. A jovem teve muito com que lidar, com um pai biológico manipulador e tudo o que aconteceu com o irmão, revelando uma maturidade que não lhe conhecíamos antes. A partir do momento em que ficou por dentro do segredo de Oliver, foi recompensador testemunhar uma nova cumplicidade entre os dois irmãos. É aliás curioso que as personagens menos conseguidas das primeiras duas temporadas estejam, agora, entre as melhores enquanto Felicity, antigamente a mais popular, se tenha tornado a pior...

 

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Apesar de não sentir particular anseio pelo recomeço de Arrow, sinto alguma curiosidade relativamente ao seu spin-off, Legends of Tomorrow. Principalmente por causa de Sara, que ressuscitará através do Poço de Lázaro (embora não perceba muito bem nem como nem porquê), e se juntará ao elenco. 

 

Por outro lado, consta que a primeira temporada de Flash foi boa, a minha irmã, pelo menos, gostou. Ainda não tive vontade de vê-la mas talvez experimente, um dia destes...

 

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Depois de uma quinta temporada interessante, em que muita coisa mudou para a eterna Good Wife, nesta sexta temporada foi tudo por água abaixo. O motivo é muito simples: tomaram uma decisão que não coadunava com a personalidade ao colocarem-na concorrendo para Procuradora Geral/State's Attourney. Alicia não tem nem nunca teve perfil para a política. Para os bastidores, talvez. Para se aproveitar da influência do marido, talvez. Como protagonista, nunca.

 

A campanha para State's Attourney durou a temporada quase toda, teve momentos medíocres, fez com que Alicia se afastasse da firma que fundara com tanto sangue, suor e lágrimas, e dos respetivos sócios. Destaco Cary, que ainda por cima esteve à beira de ser preso. A firma, de resto, acabou por perder o seu propósito ao acolher quase todos os que traballhavam na antiga Lockhart & Gardener's. Ou seja, a quinta temporada acabou por não servir para nada.

 

Mesmo assim, esforcei-me por tolerar a campanha pois, ainda que não gostasse do caminho, gostaria de ver Alicia como State's Attourney, possivelmente enfrentando antigos colegas e/ou clientes em tribunal. Mas até isso nos foi roubado e da maneira mais estúpida possível. Alicia foi eleita, mas foi expulsa do cargo uns meros dois ou três episódios mais tarde por fraude eleitoral, fazendo com que a campanha e tudo o que implicou tenham servido exatamente para nada. 

 

Como se isso não chegasse para arruinar a série, nesta temporada despedimo-nos de Kalinda - desde o início uma das personagens mais populares - com muita polémica. Isto porque alguém se lembrou de fazer contas, chegando à conclusão que Alicia e Kalinda (outrora grandes amigas) não partilhavam uma cena desde meados da quarta temporada. Acabou por se descobrir que as respetivas atrizes não gostavam uma da outra e, aparentemente, não aguentavam estar na mesma divisão o tempo suficiente para filmarem uma cena juntas. De todas as vezes que apareciam juntas no ecrã neste último ano foi através de montagens. A Internet andou obcecada com esta suposta quezília, sobretudo aquando da despedida inglória de Kalinda. Eu apenas acho triste e pouco dignificante para atrizes tão talentosas e um golpe à credibilidade de que The Good Wife não precisava.

 

Com tudo isto, não anseio particularmente o regresso da série. Tenho alguma esperança numa recuperação de qualidade, uma vez que na próxima temporada Alicia focar-se-á na advocacia, que é o seu verdadeiro elemento. A possível parceria com Louis Canning, além do mais, tem o seu potencial. Mesmo assim, acho que The Good Wife já deu o que tinha a dar (e não foi pouco, atenção!). Espero que esta seja a última temporada.

 

 

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A série Anatomia de Grey é como se fosse um mau namorado. Andamos há muitos anos, como se diz em inglês, on and off. Nunca me satisfez por completo, fartei-me muitas vezes, termino o relacionamento, digo a mim mesma e aqui no blogue que é desta. Contudo, nunca consigo afastar-me permanentemente, acabo por voltar e, de cada vez que o faço, mais cedo ou mais tarde, arrependo-me.

 

No entanto, nunca me arrependi tanto como nesta temporada. Tinha voltado a ver a série há cerca de um ano na desportiva - depois de um par de anos criticando séries no meu blogue, é-me muito difícil ver séries como Once Upon a Time sem estar em modo analítico, o que estraga o prazer de ver um episódio novo. Como não me ralaria por aí além com Anatomia de Grey, podia ver só por ver.

 

E até estava a gostar. Simpatizei com a irmã perdida de Meredith, apesar de enfiada a martelo e de não roçar os calcanhares de Lexie - estou convencida que isso aconteceu porque a apresentação dela coincidiu com o meu estágio em Évora; tal como Maggie Pierce, também me sentia meio perdida numa terra estranha. Gostei imenso da história de Nicole Herman e, em paralelo, de Amelia Shepherd - o episódio da operação para remover o tumor é o meu preferido da temporada.

 

O casal MerDer é que esteve num impasse durante quase toda a temporada por causa de uma oferta de emprego que afastaria Derek de Seattle e da família - já que Meredith recusava-se a abdicar do seu emprego e a sair da cidade. Shonda Rhimes, usando uma expressão inglesa, wrote herself into a corner. Por outras palavras, meteu-se numa situação em que Derek não teria outro remédio senão deixar Meredith e os filhos. Eu, pessoalmente, não teria grandes problemas com isso. Seria uma oportunidade de retratar uma separação civilizada, ensinando que o amor nem sempre dura até à morte, mas que o respeito e a amizade se podem manter. Mesmo que não se passasse assim, seria melhor que a opção tomada. No entanto, tal não era possível para Shonda. Derek era o McDreamy, o Príncipe Encantado! O McDreamy deixar a amada? Podia lá ser!

 

A solução? Matar McDreamy.

 

A série já teve inúmeras mortes de personagens importantes, mas está foi a pior de todas. O relacionamento de Derek com Meredith foi a raison d'être para o início de Anatomia de Grey. Mesmo não sendo as minhas personagens preferidas, sempre gostei da dinâmica do casal MerDer, sobretudo após o post-it. Um casal que ia tendo os seus problemas, mas conseguia aguentar-se - um bom exemplo numa altura em que os relacionamentos são tão efémeros. Apenas para acabar desta forma. Levaram anos e anos a fazer com que Meredith amadurecesse, perdesse o medo ao compromisso, de ser feliz. Para agora acontecer exatamente aquilo que ela temia.

 

O pior de tudo foi que a personagem - recordo: o segundo protagonista - nem sequer teve direito a uma despedida decente. Como poderão ler aqui, o episódio da morte está cheio de incoerências. Condensaram um ano inteiro num episódio duplo, pelo que o elenco fez o luto muito mais depressa do que a audiência. Fez o luto é como quem diz... Mostraram-nos dois ou três minutos do funeral de Derek. Não se faz nem uma referência à eventual presença de Addison (ex-mulher de Derek), Cristina (que quereria estar com a sua pessoa na pior altura da vida dela) ou mesmo à mãe e outras irmãs dele. O luto de Meredith (pelo menos o que nos mostram) limita-se a olhares inexpressivos à distância e a flashbacks (a audiência é capaz de ter chorado mais do que ela...). Mesmo outros elementos do elenco regular pouco aparecem enlutados - acho que houve mais comoção aquando da morte de George. A única que, para mim teve uma reação adequada foi a irmã de Derek, Amelia.

 

  

Resumindo e concluindo, estou ainda mais furiosa com Shonda Rhimes do que fiquei com os guionistas de How I Met Your Mother o que não é dizer pouco. Ela quis prolongar a série mais do que devia, teve de inventar problemas para o casal protagonista, criando um imbróglio que não conseguiu resolver de outra maneira.

 

Por outro lado, todas estas críticas que tenho feito ainda se vão virar contra mim, um dia, quando começar a cometer na minha escrita os erros que aponto a outros...

 

Eu podia dizer aqui que é desta que largo Anatomia de Grey definitivamente. Pelo menos é essa a minha intenção. No entanto, não seria a primeira vez que diria tal. No entanto, uma coisa é certa: nunca me importarei com esta série da maneira como me importo com outras - está visto que dará mau resultado.

 

Como poderão concluir, parto para esta nova temporada com pouco entusiasmo, excepto no que toca a Once Upon a Time: recomeça no domingo e eu mal posso esperar. Mantenho a esperança de que Arrow e The Good Wife se redimam. Contudo, está mais que provado que prognósticos, só no fim da temporada...

Séries 2013-2014 #1

Depois de ter falado mais exaustivamente sobre Once Upon a Time, queria agora falar rapidamente sobre as séries que vi ao longo do último ano. Isto numa altura em que já não falta muito para estas recomeçarem - se já não tiverem recomeçado à altura da publicação deste texto. Para evitar outra entrada demasiado grande, vou dividir este texto em duas partes. Publico a segunda entrada assim que puder.
 
Alerta Spoiler: Este texto pode conter revelações do enredo das séries abordadas. Logo, se estiverem a pensar ver uma delas, ou se ainda não têm os episódios em dia, sintam-se à vontade para saltar a respetiva análise.
 

 

Visto que tinha falado dela quando falei do segundo ano de OUaT, achei por bem tornar a falar deste spin-off agora. Eu tinha grandes expectativas para esta Once Upon a Time in Wonderland, mas a série acabou por se revelar um desapontamento logo nos primeiros episódios. A história de amor que guia a narrativa pareceu-me demasiado lamechas para o meu gosto. Os elementos típicos do País das Maravilhas, tal como o conhecemos há gerações, eram quase inexistentes. A Rainha Vermelha era uma imitação barata da inagualável Evil Queen de OUaT, uma mera menina mimada com uma permanente duckface. Desisti da série quando, a dez minutos do terceiro episódio, me deu o sono, parei para dormir uma sesta e nunca mais peguei naquilo - até porque tal ocorreu na altura em que saiu o CD da Avril Lavigne e eu tinha um exame na semana seguinte, logo, tinha mais em que pensar. 
 
Não fiquei surpreendida quando a série não foi renovada para uma segunda temporada. Os administradores do canal que a transmitia mostraram-se arrependidos de não terem seguido o plano inicial, que era um modelo de meia temporada para preencher o hiato de OUaT. Contudo, julgo que nem mesmo assim a história me cativaria. Parece, também, que uma das personagens, o Valete de Copas, vai integrar o elenco da série-mãe. Em todo o caso, este spin-off foi uma aposta falhada. Acontece.

 

Esta é uma série que descobri há cerca de um ano, enquanto fazia zapping e dei com um dos primeiros episódios no AXN. Julgo que é uma das séries da moda pois ambos os meus irmãos começaram a vê-la igualmente este ano, em momentos diferentes, sem serem influenciados por mim. Nunca fui particularmente fã de super-heróis, não sou capaz de identificar muitas das referências que a série faz a essa mitologia. No entanto, um dos pontos fortes de Arrow é, precisamente, a capacidade de apelar a pessoas como eu, o facto de não precisarmos de saber muito sobre super-heróis para apreciarmos a série. No meu caso particular, gosto de Arrow por, para além de ser diferente daquilo que estou habituada em séries, ter um tema e um tom parecido com o dos meus livros - embora, por vezes tenha a sensação de que Arrow se perde em lugares-comuns.

A série tem algumas incoerências: a primeira temporada foi mais consistente que a segunda, talvez por ter um enredo mais linear: Oliver tinha uma lista deixada pelo pai de alvos a abater e bastou ir seguindo essa lista para chegar ao vilão principal. No segundo ano, o rumo não estava tão bem definido e, embora até tenha tido um bom começo, a série ressentiu-se disso. Há personagens melhor construídas do que outras (Lauren, por exemplo, é demasiado Lois Lane para o meu gosto e Thea tem demasiados momentos de menina mimada. Por sua vez, Felicity é deliciosa, não é por acaso que é a favorita dos fãs). Tais falhas não impedem que Arrow, para mim, se eleve acima da média.

Este ano estreia-se um spin-off  de Arroe, centrado em Flash, que já fizera uma aparição na segunda temporada. Não estou com grande vontade de vê-la, vou ler primeiro algumas críticas, pedir opiniões sobre o piloto antes de decidir que a vejo ou não. Por outro lado, as pistas que têm saído sobre a terceira temporada de Arrow têm-me agradado. A ver se a série consegue manter a qualidade e, de preferência, se conseguirá recuperar o nível do primeiro ano.

 

Esta é uma série que já sigo há alguns anos mas nunca calhou falar sobre ela aqui. Durante algum tempo, ia assistindo à emissão da FOX Life, que se encontrava um ano atrasada relativamente à emissão americana. Este ano - que foi particularmente marcante, por sinal - finalmente apanhei o ritmo. The Good Wife sempre me atraiu pelas personagens interessantes e bem construídas, bem como pelas interpretações sublimes. A protagonista destaca-se, tanto pela evolução (passa de dona de casa submissa e humilhada pelo marido a uma mulher forte, bem mais cínica, líder de uma firma de advogados, afastando de vez o rótulo de "coitadinha"), como pelo desempenho da atriz que lhe dá vida, Julianna Margulies, que de resto já ganhou pelo menos dois prémios Emmy graças a Alicia.

Gostei muito dos primeiros dois anos da série, do terceiro e do quarto nem tanto. O relacionamento entre Alicia e Will é um dos pilares da série mas a mim confunde-me. Durante a terceira temporada, segundo o que eu percebi, a ligação é mostrada com algo meramente causal, sem grande componente emotiva, mas depois disso todos agem como se tivesse sido uma grande história de amor. Esse é, provavelmente, o aspeto de que menos gosto na série. Por sua vez, conforme já disse acima, o quinto ano foi particularmente intenso, com Alicia criando a sua própria firma de advogados e a morte (algo rebuscada) de Will. O sexto ano começa amanhã e, pelos trailers, promete ser interessante. Espero que cumpra tais promessas e que mantenha o nível que, até agora, não tem sido nada mau.

Uma coisa devo confessar, contudo: por muito que goste da série, esta fez com que me apercebesse que não gostaria nada de seguir uma carreira na área do Direito ou da Política. Não tenho perfil para alinhar em jogos como aqueles, lidar com tantas áreas cinzentas. E se o sistema americano é um pouco melhor que o português, eu vejo o Jon Stewart e, para ser sincera, acho que os políticos americanos são ainda piores que os nossos, o que é dizer alguma coisa. Prefiro mil vezes ser farmacêutica e escritora (não necessariamente por essa ordem) que me parecem profissões mais honestas. 

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