Confissões de uma Bibliófila
Como devem calcular se derem uma vista de olhos ao conteúdo do meu blogue, eu gosto de responder a tags de vez em quando. Gosto particularmente de tags sobre livros. Já tinha rascunhado as minhas respostas à tag Confissões de uma Bibliófila há cerca de dois meses mas, como na altura tinha publicado várias respostas a tags, decidi guardar esta para mais tarde. No entanto, como há pouco tempo o blogue StoneArt Portugal abordou a tag, resolvi aproveitar a oportunidade e fazer o mesmo.
1) Qual o género literário de que te manténs longe?
Por princípio, não me "mantenho longe" de nenhum género literário mas, pelo menos neste momento, os livros que menos me atraem são 50 Sombras de Grey, respetivas sequelas e outras obras inspiradas pelo trabalho de E.L. James. Confesso que nunca li os livros nem o filme neles baseado. Li críticas, sinopses, vi a análise ao filme feita pelo CinemaSins. Aquando do seu lançamento em inglês, li algumas passagens do livro Grey na Internet e meu Deus... Eu sei que aquelas passagens foram provavelmente escolhidas a dedo, podem não representar o livro com rigor, mas aquilo é mau demais...
Eu podia escrever uma entrada inteira sobre a minha opinião sobre sexo na literatura, mesmo sobre o amor em geral na literatura. Tenho as minhas inseguranças sobre a minha abordagem escrita desses assuntos (por exemplo, descrevo um beijo mais prolongado e uma parte de mim retrai-se ao pensar que a minha mãe vai ler aquilo...), mas as 50 Sombras de Grey são um exemplo daquilo que não se deve fazer. Não falo das práticas de BDSM e sim da glamourização e glorificação daquilo que, todos concordam, é uma relação abusiva.
2) Qual é o livro da tua estante que tens vergonha de ainda não teres lido?
Os meus pais têm alguns livros considerados clássicos, mas ainda não tive vontade de lê-los... Um dia!
3) Qual é o teu pior hábito enquanto leitora?
Eu diria que é sair pouco da minha zona de conforto. Tenho muito a mania de ler inúmeras vezes os mesmos livros e nem sempre me é fácil expandir os meus gostos. Felizmente, tenho conseguido superar esse hábito nos últimos anos.
4) Costumas ler a sinopse antes de ler o livro?
Sim. É um dos aspetos que me ajuda a decidir se o livro vale a pena.
5) Qual é o livro mais caro da tua estante?
Julgo que continua a ser a Herança de Christopher Paolini, tal como escrevi antes.
6) Compras livros usados?
Por norma não, tirando algumas edições antigas de livros da Agatha Christie, na Feira do Livro.
7) Qual é a tua livraria, loja física, preferida?
A Papelaria Livraria Modo, em Massamá. Fica ao pé da casa onde cresci e, ao longo da nossa infância, eu e os meus irmãos passámos horas folheando os livros por lá. Para além dos livros, tem artigos de papelaria excelentes, materiais que não se encontram em mais lado nenhum que embelezaram inúmeros trabalhos para a escola. Ainda lá vou de vez em quando e, sempre que o faço, não resisto a fazer um pequeno detour pela zona dos livros.
8) Qual é a tua livraria online preferida?
Só comecei a comprar livros online este ano e tenho comprado em sites diferentes. Ainda não tenho um preferido.
9) Tens um orçamento (mensal) para comprar livros?
Não exatamente. Só compro livros de vez em quando, quando posso. Este ano tenho até comprado mais do que o habitual. Apesar de continuar a preferir livros em papel (bem como escrita em papel), a vantagem dos e-books é serem mais baratos e estarem disponíveis mais rapidamente. Também me ajudaram na parte de expandir os meus interesses, pois tenho tido acesso a livros que, de outro modo, dificilmente encontraria - nomeadamente livros sem tradução portuguesa. Refiro alguns exemplos na próxima pergunta...
10) Dos livros que já leste em 2015, qual o teu top cinco de melhores leituras:
Não vou escolher exatamente cinco livros, pois alguns deles fazem parte de séries. Assim, escolho a trilogia Paradox - Fortune's Pawn, Honor's Knight, Heaven's Queen - e os dois primeiros livros da coleção Heartstrikers: Nice Dragons Finish Last e One Good Dragon Deserves Another. Todos estes livros foram escritos por Rachel Aaron, mas nenhum tem tradução em Portugal, o que é uma pena.
Por outro lado, a minha escritora preferida do momento é Isabel Allende. Para o top de 2015 até agora, escolho Paula e A Soma dos Dias.
Como sempre, quem quiser responder à tag, deixe o link nos comentários com as respostas.