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Álbum de Testamentos

"Como é possível alguém ter tanta palavra?" – Ivo dos Hybrid Theory PT

Hayley Williams – Flowers For Vases / descansos (2021) #2

Segunda parte da minha análise a Flowers For Vases. Podem ler a primeira parte aqui.

 

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Na altura do lançamento de Flowers For Vases, Wait On não era uma música completamente desconhecida. Hayley já a tinha tocado em junho do ano passado, num vídeo do Instagram (se a memória não me falha). Como poderão ver (e ouvir), é uma versão incompleta, ainda em composição. 

 

Musicalmente é muito simples, baseada apenas em arpejos de guitarra acústica – faz lembrar um pouco In the Mourning, na verdade – e um ou outro efeito mais etéreo. A letra parece falar de várias coisas. A narradora começa por lamentar estar sempre à espera do seu amado, como se a vida dela girasse à volta dele. 

 

O refrão, no entanto, usa a metáfora do céu, que mesmo estando por vezes coberto de nuvens e, de vez em quando, precise de deixar a chuva cair, não desaba. Mantém-se firme sobre as nossas cabeças.

 

Isto é uma variante ao conceito de Petals For Armor, sobre o qual já escrevi várias vezes aqui no blogue – nem sempre a propósito de Hayley. A jovem está ainda a aprender a ser forte, a sentir as coisas e a não deixar que estas a destruam. A resistir à tentação de se tornar impermeável. Hayley chegou a citar Dolly Parton, dizendo que não quer endurecer o coração, mas que procura fortalecer os músculos à volta desse órgão.

 

Ninguém disse que era fácil ser-se forte.

 

 

No contexto de Wait On, suponho que as emoções com que a narradora está a lidar sejam as saudades do amado, que está longe dela. Na última estância, Hayley usa a metáfora de um pássaro que guardou as suas penas para que o amado pudesse usá-las no cabelo – e saber que ela estará sempre com ele.

 

Segue-se KYRH, sigla para Keep You Right Here. Flowers For Vases tem duas siglas como títulos – sem necessidade, na minha opinião. Qual é a piada? 

 

Esta faixa é praticamente um interlúdio – num álbum de faixas já de si muito curtas. Um interlúdio num álbum de interlúdios. Musicalmente, é uma balada guiada pelo piano, com notas de guitarra e um tom etéreo. Agradável, mas não muito original. 

 

A letra é curta, fala apenas de manter alguém à distância certa. Esse acaba por ser um tema recorrente em Flowers For Vases: procurar um equilíbrio entre dar espaço a um ente querido e as saudades que sentimos deles. 

 

Nessa linha, falemos sobre HYD. Devo dizer que, pelo menos em termos musicais, esta é uma das que menos gosto em Flowers For Vases. É demasiado lenta para o meu gosto, falta-lhe intensidade, vida. Uma vez mais, temos guitarra acústica, piano, elementos atmosféricos mas, nesta fase do álbum, já começa a cansar.

 

A letra ao menos é interessante, talvez das mais interessantes em Flowers For Vases. Para mim, HYD é a maior prova de que Taylor é o misterioso amante de Hayley. As pistas estão todas lá, sobretudo na segunda estância.

 

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Começando por “many storms have come and, if not for you, I’d have been struck down, disappeared at sea”. Hayley e Taylor já passaram por muito juntos, tanto no que toca às crises da banda como nas suas vidas pessoais. Por estes dias, já é do conhecimento geral que 2015 foi um dos piores anos da vida de Hayley – Jeremy deixou os Paramore, o ex tê-la-á traído poucos meses antes da data inicial do casamento deles. No entanto, Hayley chegou a afirmar que passaria por tudo outra vez só mesmo porque, no meio disto tudo, Taylor deu provas da sua amizade. 

 

Depois, temos “I know it’s hard for you to take a compliment”. Taylor não gosta de elogios. Existem ocasiões, em entrevistas ou em palco – como por exemplo no vídeo que acabei de referir – em que Hayley se prepara para dizer bem de Taylor, vira-se para ele e diz algo do género:

 

– Vais detestar esta parte…

 

Por fim, “my life began the day you came in it”. Hayley tem dito que considera que só nasceu verdadeiramente quando ela e a mãe vieram viver para Nashville, quando ela conheceu os futuros membros os Paramore (havemos de regressar a essa ideia). Um desses futuros membros? Taylor. Ele só se juntou oficialmente à banda durante o ciclo de Riot!, vários anos depois dos restantes, mas ele e Hayley compuseram juntos desde início – músicas como Conspiracy e a B-side Oh Star. 

 

Dá para perceber um bocadinho porque é que Hayley se apaixonou por ele, mesmo que muitos anos depois. 

 

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Segundo a letra de HYD, no entanto, eles terão estado separados. Talvez ainda estejam. Assumindo que é sobre Taylor, este parece estar a sofrer de depressão (“And it that dark little place you have made, you’d swear all these pretty clouds are grey”) e sentiu a necessidade de deixá-la.

 

A narradora não reage muito bem, fica magoada, quase ressentida – porque, como acabámos de ver, quando Hayley passou pelo mesmo, ela não o afastou, ele esteve lá, terá mesmo sido fulcral para a sua sobrevivência (havemos de regressar a esta ideia já a seguir). Além disso, há que recordar que Hayley tem problemas de abandono, derivados do divórcio dos pais, conforme admitiu numa das entrevistas a Zane Lowe.

 

Como acontece com Over Those Hills, se bem que em circunstâncias muito diferentes, a narradora pergunta-se como estará o amado. Se ele ainda a ama, se ele está a conseguir ultrapassar a sua depressão. Ela acredita que sim.

 

Existe uma parte confusa perto do fim, em que se fala de uma criança. Não sei se ela está a falar do seu cão, se está a falar da sua criança interior, como em Simmer, se eles tiveram um filho sem dizer nada a ninguém (ligeiramente menos provável). Infelizmente, no que toca a Flowers For Vases, não tenho respostas para todas as perguntas – até porque Hayley falou muito pouco sobre estas músicas. 

 

Fica à interpretação de cada um.

 

Queria falar agora sobre Find Me Here. Esta é uma versão diferente da lançada no EP Self-Serenades, mais longa, mais completa. Continua curta, mesmo assim – apenas vinte segundos mais longa que a primeira versão, ainda parece um interlúdio. Musicalmente, pegou nas partes boas da primeira versão e melhorou-as ainda mais – nomeadamente os vocais à Simon & Garfunkel. 

 

 

Em termos de letra, para Flowers For Vases, Hayley acrescentou uma estância que não chega a sê-lo – são apenas dois versos – e uma variante ao refrão. Acaba por manter a mesma mensagem da versão de Self-Serenades, com uma pequena extensão: tal como ela sempre amará a outra pessoa, mesmo que este não possa estar com ela, o amado também sempre a amará. Mesmo separados, nenhum deles estará sozinho.

 

Esta mensagem tem ainda maior impacto no contexto de Flowers For Vases – parece ser uma resposta direta a Wait On e HYD. Dá para ver a jornada feita por Hayley desde lidar mal com a separação até aceitá-la. Suponho que uma das lições que Hayley aprendeu durante 2020 foi que cada um lida com os seus problemas de saúde mental de maneira diferente. Para alguns, como ela, a presença dos entes queridos é importante. Outros, como possivelmente Taylor, precisam de fazê-los sozinhos. Há que procurar um equilíbrio, mesmo que seja difícil. 

 

Nesse aspeto, talvez não tenha sido assim tão boa ideia ter lançado Find Me Here no Self-Serenades. Mais valia ter esperado por Flowers For Vases. Enfim. 

 

Com tudo isto em consideração, e apesar de continuar a achar que a faixa é curta demais, Find Me Here está entre as minhas preferidas neste álbum. 

 

Voltando um bocadinho atrás na tracklist, Inordinary é uma das preferidas de Hayley. Parece ter sido inspirada por aspetos do passado dela de que falou em entrevistas sobre Petals For Armor. Hayley admitiu que a primeira parte da canção é sobre uma coisa e a segunda parte é sobre outra, o contexto muda. 

 

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Assim, na primeira parte da música, Hayley recorda os primórdios dos Paramore. Os tempos em que ela conheceu os futuros membros da banda, Taylor incluído, em que tentou fazer deles a família que desejava ter tido em criança. E, claro, em que aprendeu a tocar guitarra, a compôr música, em que tinha sonhos e ambições que não cabiam numa vida comum em Nashville. 

 

Na segunda parte, por outro lado, Hayley recua ligeiramente no tempo, recordando o momento em que ela e a mãe fugiram do Mississipi e do companheiro abusivo da última. A narradora diz sentir saudades desses tempos, do sabor da liberdade, da relativa paz e normalidade da sua vida. Ao contrário da primeira parte, que valoriza o incomum, a segunda parte valoriza o comum. 

 

Posso estar enganada, mas a ideia que tenho é que só há relativamente pouco tempo é que Hayley aprendeu a dar valor a esta decisão da sua mãe. Havemos de regressar a este assunto quando finalmente escrever sobre All We Know Is Falling. Em todo o caso, é por causa dos dois eventos descritos em Inordinary – a fuga para Nashville, conhecer Taylor, Josh e os outros – que Hayley diz que a sua vida começou no sétimo ano. 

 

Musicamlmente, nada a assinalar. É mais uma faixa guiada pela guitarra acústica, acompanhada por piano e efeitos atmosféricos. 

 

Estou sempre a dizer a mesma coisa, não estou? A culpa é deste álbum.

 

Em Inordinary em particular, em dispensava o piano e o resto do acompanhamento, mantinha a faixa só com guitarra e voz. Os outros elementos não acrescentam nada. 

 

 

Ao menos a canção de que vamos falar a seguir tem uma sonoridade um pouco diferente. No Use I Just Do é outra faixa demasiado curta, outra que parece um interlúdio – o que é uma pena, pois eu até estava a gostar. Guiada pelo piano, acompanhada por elementos estranhos – a melhor maneira que encontro para descrever é dizendo que soa-me a uma guitarra distorcida à distância. 

 

Em todo o caso, resulta.

 

Em termos de letra, é simples, é curta, mas transmite bem a mensagem. É uma canção de amor. A narradora ama o seu interesse romântico por quem ele é. Não apenas porque se sente sozinha e precisa de companhia. Por muito que a narradora tente, ele é o único que ela ama. Está fora do seu controlo. 

 

Pena mesmo ser tão curta.

 

Descansos é uma faixa quase instrumental, a penúltima em Flowers For Vases. Inicialmente a música tinha letra, chamava-se Baby in the Bathtub (um título curioso), mas consta que a letra deixou de ser revelante. Assim, Hayley cortou-a e manteve o instrumental e alguns – poucos – vocais sem palavras. A faixa inclui ainda o áudio de vídeos caseiros do primeiro Dia das Bruxas de Hayley. 

 

O instrumental em si é bonito, com notas de guitarra e piano e um tom melancólico, agridoce. Como se, de facto, Hayley estivesse a ver as cassetes da sua infância, sentindo saudades de tempos mais inocentes.

 

 

Falta-nos falar sobre Just a Lover – que muitos especulam ser uma resposta ao excerto do avô de Hayley, incluído por Taylor em Crystal Clear: “friends or lovers, which will it be?” (como é que eu duvidei durante tanto tempo…?). 

 

Instrumentalmente é das mais interessantes em Flowers For Vases. Começando com piano, baixo e bateria, evoluindo mais tarde para uma guitarra elétrica explosiva. 

 

Uma vez mais, é… demasiado… curta! A música pedia mais uma estância antes de trazerem a guitarra elétrica. Além disso, não havia necessidade de manter os vocais introdutórios num volume tão baixo. Para quê? 

 

A letra é algo confusa. Começando pela introdução. Hayley faz uma referência à Wendy de Peter Pan. Numa das entrevistas a propósito de Petals For Armor, Hayley revelou que uma das coisas que viera a descobrir com o(s) seu(s) psicólogo(s) é que tentou fazer dos Paramore a sua família, tentou de fazer de Wendy, de mãezinha do grupo que tomava conta de toda a gente. Não era a atitude mais saudável.

 

Em Just a Lover, Hayley diz mesmo que o amor a transformou em muitas outras pessoas, mas agora é “apenas uma amante”. A minha interpretação é que, agora, Hayley é capaz de amar só porque sim, de maneira pura – não para compensar por uma carência, não apenas porque se sente sozinha e indesejada.

 

Isto pode dizer respeito tanto à sua possível relação com Taylor como à sua relação com os Paramore enquanto banda. 

 

 

A estância seguinte fala, outra vez, dos primórdios dos Paramore. A depois dessa é que se torna confusa. A ideia com que fico é que Hayley se deixou levar pelas metáforas e a mensagem da música perde-se. 

 

Em todo o caso, vejo a última estância como um lamento pelo futuro incerto da banda em termos de pandemia – “I’ll be singing into empty glasses, no more music for the masses”. Há quem diga, no entanto, que os copos vazios são aos tempos em que Hayley tentava afogar a sua depressão com doses copiosas de álcool, durante a era de After Laughter. 

 

Não sei. Just a Lover termina com a narradora dizendo que sabe o que isto era, ou o que fora. Pena não ter partilhado a informação connosco. 

 

E é isto Flowers For Vases. O único álbum até agora do universo musical de Hayley Williams que não adoro. Como fui dando a entender ao longo desta análise, é demasiado homogéneo em termos de sonoridade. 

 

Comparemos com Petals For Armor: quase todas as músicas têm essencialmente os mesmos instrumentos, mas os estilos musicais são muito mais variados e diferentes do que se ouve por aí – sobretudo pelo facto de quase todas serem guiadas pelo baixo, cortesia da colaboração com Joey Howard. 

 

Por sua vez, as músicas de Flowers For Vases soam muito parecidas a quaisquer outras canções acústicas/folk/baladas de piano. Além disso, como também fui assinalando, a maior parte delas é demasiado curta. Acho que li em qualquer lado que várias das músicas deste álbum estiveram incompletas durante muito tempo. Hayley só as terá completado quando decidiu lançá-las. 

 

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Não consigo encontrar a fonte dessa informação, no entanto, estejam à vontade para não acreditarem. Mas não me surpreenderia se fosse verdade. Por esse aspeto e pela falta de variedade em termos de instrumental, Flowers For Vases soa-me a um longo interlúdio ou a um EP. 

 

Talvez devesse ter sido um EP – até porque temos casos de o mesmo tema ser abordado em mais do que uma canção, com poucas alterações. Como vimos antes, as três primeiras músicas falam sobre, ao mesmo tempo, querer e não querer seguir em frente após uma relação falhada. Outras três tentando processar o facto de o amado precisar de espaço. Alguns dos temas já tinham sido (melhor) abordados em Petals For Armor, até. Eu teria cortado músicas como First Thing to Go ou HYD ou KYRH. 

 

Dito isto tudo… há que recordar que este é um álbum quase cem por cento a solo por Hayley. Ela compô-lo sozinha e tocou todos os instrumentos. Pessoalmente, nunca tinha ouvido falar de nenhum caso assim, mas uma rápida pesquisa no Google mostrou-me que não é assim tão invulgar.

 

Ainda assim, a maior parte dos músicos não consegue criar um álbum sozinho. Precisa de co-compositores, produtores, instrumentistas, etc. Hoje em dia, aliás, muitas músicas do mainstream contam cinco ou seis compositores. Uptown Funk conta para aí uma dúzia deles. Segundo consta, no entanto, foi o equivalente a um trabalho de grupo em que só uma ou duas pessoas trabalham, os outros apenas assinam no fim. Neste caso não foi pela nota, foi pelos lucros da música.

 

Mesmo que um músico não tenha propósitos tão monetários, não deixa de ser difícil fazer um álbum praticamente sem ajuda. Hayley, ainda por cima, é famosa pelas letras e melodias, não pelos instrumentos. Pelo contrário, Petals For Armor foi o primeiro álbum em que ela teve créditos na instrumentação. Ela mesma admitiu que, desde a sua adolescência, 2020 foi o ano em que mais tocou guitarra. Foi a primeira vez em uma década que instalou um kit de bateria na sua casa.

 

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Tendo isto tudo em conta, podemos censurar Hayley por Flowers For Vases não ser uma obra-prima? Eu já acho um grande feito, tendo em conta as circunstâncias, que o álbum tenha uns quantos bons momentos instrumentais!

 

Além disso, concordo com as opiniões de fãs na Internet que dizem que, mais do que qualquer outro, Flowers For Vases é um álbum que Hayley criou só para si mesma, sem grande consideração pela audiência. Terá sido por isso que a promoção foi mínima. 

 

Calhou não fazer muito o meu género, tirando uma música ou outra. Não me imagino a regressar muito a este álbum. Ao contrário do que tem sido a minha prática com artistas de que gosto nos últimos anos, não me vou dar ao trabalho de comprar o CD.

 

E não há mal nenhum nisso. Como a própria Hayley escreveu na mensagem de lançamento, melhor sorte para a próxima.

 

E Hayley parece já mais ou menos pronta para uma próxima. Pintou o cabelo de laranja e, quase cinco anos depois, parece que é para durar – também acho que é a altura certa. Houveram momentos nos anos anteriores, a propósito de iniciativas para a Good Dye Young e assim, em que ela parecia ameaçar regressar ao laranja, mas a ideia não me agradava. Ainda não estávamos lá. Mas agora estamos.

 

Hayley diz também que o seu próximo projeto musical será com os Paramore. Não sei se vão entrar em estúdio já já – tenho as minhas dúvidas, até porque ainda não há fim à vista para a pandemia. Há quem aposte num álbum novo ainda este ano, mas eu acho melhor termos paciência. Não me importo de esperar.

 

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Já conto mais de dez anos como fã dos Paramore. Às vezes ponho-me a ouvir músicas do Singles Club e surpreendo-me com tudo o que mudou desde esses tempos, o quão Hayley e Taylor evoluíram como músicos. Tem sido uma montanha-russa – e note-se que só me juntei à família depois de Zac e Josh terem saído da maneira como saíram. Ainda hoje, passados estes anos todos – mesmo estando os Paramore numa fase tão boa que Hayley pode lançar música a solo sem que se questione o seu compromisso com a banda – continuamos a tentar perceber porque é que a jornada tem sido tão turbulenta.

 

Há umas semanas alguém comentou no Twitter que os Paramore deviam fazer daqueles documentários musicais que estão muito na moda hoje em dia. Hayley admitiu que houveram tentativas. Eu no entanto acho que era preciso, no mínimo, uma série de seis episódios.

 

Hei de escrever sobre isso quando analisar os álbuns All We Know Is Falling e Brand New Eyes. Já não é a primeira vez que falo destes textos, estou sempre a adiar. Ainda assim, quero ver se escrevo sobre o primeiro álbum antes de sair o próximo. 

 

Os próximos tempos aqui no blogue serão algo incertos. Vou começar um emprego novo, mais exigente, que me vai roubar tempo de escrita. Ainda não sei como vou gerir mas, no mínimo, publicações aqui vão ser (ainda) mais espaçadas. Avril Lavigne e Bryan Adams têm dado a entender que irão lançar música a qualquer momento. Talvez consiga escrever sobre esse material novo na rúbrica Músicas Não Tão Ao Calhas, mas não consigo prometer nada. Pode ser que tenha mesmo de deixar o blogue indefinidamente em pausa – espero que não seja necessário. 

 

Obrigada desde já pela vossa compreensão. Saúde, ânimo e até uma próxima. 

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