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Álbum de Testamentos

Mulher de muitas paixões e adoro escrever (extensamente) sobre elas.

Músicas Não Tão Ao Calhas - 17

Esta entrada de Músicas Não Tão Ao Calhas será diferente das outras porque, em rigor, esta música ainda não foi lançada, ainda não temos versão de estúdio. Temos apenas uma versão ao vivo, extraída de um vídeo amador:
 

"These days are long gone, 
but when I hear this song, 
it takes me back..."

Como podem ver, a música chama-se 17 e foi apresentada pela primeira vez ao vivo, num concerto "secreto", na noite de 25 de abril. Sendo uma versão ao vivo, de qualidade longe do ideal ainda que razoável, não posso avaliar a parte instrumental da música. Pelo que se pode ouvir deste vídeo, parece ser uma faixa conduzida pela guitarra acústica, com um ritmo semelhante a outras músicas de Avril (Girlfriend, The Best Damn Thing, What the Hell), acompanhada por teclados e guitarra elétricas, em algumas partes. Uma música alegre, de verão.

Em termos de letra, de conteúdo, acaba por ter um tema semelhante a Here's to Never Growing Up: exaltação do espírito jovem, da rebeldia, ambos imagens de marca da carreira da cantautora canadiana. No entanto, em 17 isso surge numa perspetiva diferente. Surge como uma recordação de uma história de amor juvenil. Pessoalmente, noto um espírito muito Bryan Adams em 17, em vários aspetos. O grande êxito do cantautor compatriota de Avril, Summer of 69, recorda igualmente uma paixão antiga. Mas a b-side de 11, Miss America, que acaba por ser uma versão mais romântica e... politicamente correta de Summer of 69, tem ainda mais semelhanças. Por outro lado, a expressão "wild and free" recorda-me Heaven.

Como podem ver, a nostalgia de um amor passado, a saudade da inocência dos tempos de juventude não são temas inéditos na música pop. No entanto, constituem uma novidade na discografia da Avril, que nunca revelou esta sua faceta nostálgica, saudosista. Suponho que seja, de certa forma, um reflexo da sua proximidade à década dos trinta - geralmente, não são os mais novos a ter saudades de tempos passados.

Por outro lado, durante muito tempo, a Avril pareceu retrair-se, de certa forma, no que tocava a canções de amor. Parecia relutante em declarar, preto no branco, que amava alguém. Isso só aconteceu em Goodbye Lullaby, há relativamente pouco tempo. Por isso, canções de amor como esta nela ainda sabem a novo.

É este carácter refrescante, ainda que apenas considerando a discografia da Avril, que torna, na minha opinião, 17 melhor que Here's to Never Growing Up - cuja fraqueza é, precisamente, a repetitividade, conforme mencionei na entrada anterior. Especula-se se 17 será o segundo single do quinto álbum. Eu preferia que tivesse sido o primeiro. Até porque, pelas semelhanças com Here's to Never Growing Up, duvido que 17 se torne single, pelo menos não para já.

BIx6SQhCAAAuq6t.jpg

 

Ainda não se sabe quando poderemos ouvir a versão de estúdio de 17. O lançamento do quinto álbum está previsto para setembro, mas um single será lançado antes. Se for 17, ao menos não teremos de esperar quatro ou cinco meses para ouvir a música com boa qualidade. Se for outra música, ao menos conheceremos uma terceira faixa do quinto disco e terei algo sobre que escrever aqui no Álbum.

Se Here's to Never Growing Up não me deixou caída de quatro, como outros lançamentos de Avril Lavigne, 17 esteve bem perto disso. Ainda não decorei a letra - tratando disso! - mas o refrão faz-me saltar e dançar, como a Avril costuma fazer em palco. A mulher continua com a capacidade de me apanhar de surpresa, quando menos espero. Tal como ela diz em Here's to Never Growing Up, acho que nunca vou mudar...

Daí que esteja ainda ansiosa por saber mais sobre o quinto disco de Avril Lavigne: título, capa, tracklist... Tais informações podem sair a qualquer momento ou podemos ficar mais dois meses sem saber mais nada. Mas ao menos já temos duas músicas com que nos entreter. Tudo o que é fã da Avril sabe perfeitamente que podia ser muito pior...

Entretanto, tenho mais uma entrada pronta para o blogue. A ver se a publico nos próximos dias.

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