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Álbum de Testamentos

"Como é possível alguém ter tanta palavra?" – Ivo dos Hybrid Theory PT

Paramore – All We Know Is Falling (2005) #2

Segunda parte da minha análise a All We Know Is Falling. Podem ler a primeira parte aqui.

 

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Here We Go Again é outro clássico dos Paramore, outro destaque em All We Know is Falling. À semelhança de Conspiracy, à primeira vista parece referir-se a conflitos entre os membros da banda, nomeadamente aquando da partida de Jeremy – sendo também aplicável a crises posteriores. “Cá vamos nós outra vez” é certamente aquilo que nós, fãs, pensamos sempre que aparece o mais leve indício de problemas nos Paramore. 

 

No entanto, a sua história de origem é ainda mais indefinida que a de Conspiracy. Supostamente Here We Go Again foi uma das músicas que cativou as editoras, juntamente com Hallelujah (suponho que o seu tom otimista não encaixasse neste álbum, daí ter sido guardada para Riot!). Ou seja, terá sido composta antes de Jeremy se ter ido embora – a partida dele não terá sido inspiração para a letra. 

 

Em todo o caso, a letra de Here We Go Again aplica-se facilmente a qualquer corte de relações, seja entre amigos, amantes, familiares – no que toca a isso, Hayley não terá falta de exemplos em que se basear, coitada.

 

Começa por falar em palavras duras, ditas no calor do momento. Uma pessoa acaba por se arrepender e tenta retirar o que disse, mas nem sempre é possível. O mal já está feito. Dá-se mesmo a entender que tais palavras levaram ao fim da relação. 

 

No refrão, a narradora diz que está satisfeita com a separação – ou pelo menos aprendeu a viver com ela. Por outro lado, na segunda estância põe-se a pensar no que teria acontecido se o relacionamento não tivesse terminado. É uma reação tipicamente humana – vemos Hayley explorando ideias semelhantes em Flowers For Vases, por exemplo. E aposto que não existe nenhum fã mais hardcore dos Paramore que nunca tenha tentado imaginar o percurso da banda caso Zac e Josh não tivessem saído em 2010, e/ou se Jeremy não tivesse saído em 2015.

 

Musicalmente, não há muito a dizer. Não existe nenhum elemento de grande destaque no instrumental, mas no seu todo é bastante sólido. Evita as armadilhas em que outras músicas deste álbum caem. 

 

 

Por outro lado, quando tocada ao vivo torna-se interessante, pois no fim da música põem-se a brincar com excertos de outras músicas. Eles experimentaram vários no ciclo de All We Know is Falling e um fã deu-se ao trabalho de compilar no vídeo acima. 

 

Pequeno aparte só para a delícia de ver quatro cabeças abanando com sincronia perfeita. 

 

Falemos sobre alguns destes outros, então. O de Sk8er Boi era alegadamente para responder a uns armados em engraçados que chamavam Avril à Hayley. De todos os nomes que terão chamado à jovem (entre os quais “tiny hot topic bitch), este não estará entre os piores. Mas compreendo a irritação: naquela altura qualquer rapariga cantando por cima de guitarras era um clone da Avril. 

 

A própria Avril será um clone da Avril, segundo consta...

 

De que estávamos a falar? Ah, certo, Here We Go Again. 

 

Um dos encerramentos mais engraçados, na minha opinião, é com Incomplete dos Backstreet Boys – uma música que ficou em 2005, em termos de memória colectiva. Uma rara ocasião em que Josh e Hayley harmonizam nos vocais (deviam tê-lo feito mais vezes) e com um screamo bem sacado.

 

 

Eventualmente decidiram tornar o outro com One Armed Scissor, de At the Drive-in, o definitivo. E de facto é o que melhor se encaixa em termos de letra. Gosto em particular do verso “I write to remember” – quem também é escritor sabe do que falo.

 

Never Let This Go é outra que, à primeira vista, podia ser sobre a partida de Jeremy, mas é pouco provável que o seja. Hayley terá dito certa vez que é sobre quando o amor corre mal.

 

O que não esclarece muito. 

 

Devo dizer que Never Let This Go é a de que menos gosto em All We Know is Falling. Instrumentalmente, tirando as notas introdutórias, que me recordam Decode e I Caught Myself, não é nada de especial. A letra também deixa muito a desejar – muito curta, vaga, cheia de clichés emo. Eles têm bem melhor, conseguem fazer bem melhor. 

 

Admito que Whoa está longe de ser a melhor música dos Paramore. O refrão é demasiado cliché, quase reproduzindo o chamado Millenial Whoop, um truque barato para cativar o ouvinte, sobretudo ao vivo… mas resulta. É o tipo de música que agrada ao meu eu de quinze, dezasseis anos.

 

Por outro lado, a introdução está bem sacada, com aqueles acordes de guitarra pesados mas dançantes.

 

 

Uma vez mais, a letra não é nada de especial. Parece falar sobre a banda, faz o ponto da situação no caminho para a glória. Não dá para ter a certeza, é demasiado vaga. Em todo o caso, é a faixa mais alegre num álbum bastante (emo) melancólico.

 

Regressando a esse registo, falemos sobre Emergency, o segundo single deste álbum e, na minha opinião, a melhor em All We Know is Falling e uma das melhores dos Paramore – merecia muito mais apreciação. 

 

Em termos de musicalidade, é a melhor em All We Know is Falling: como que a duas vozes, com o instrumental a acompanhar, os riffs acelerando e abrandando, o ligeiro crescendo imediatamente antes do refrão.

 

Queria no entanto destacar a letra. Hayley baseou-se nas suas experiências com os múltiplos divórcios dos seus pais e na ideia que tinha do amor em geral. É fascinante examiná-la agora, após Petals For Armor. Após a própria Hayley ter passado por um divórcio. Até porque, a meu ver, as opiniões que Hayley exprime em Emergency são uma das razões pelas quais se manteve tanto tempo numa relação tóxica.

 

Em defesa dela, estas eram opiniões populares nos anos 2000. O número de divórcios estava em alta, diziam, porque as pessoas não se queriam comprometer a longo prazo, além da fase de lua-de-mel. Desistiam à primeira dificuldade, não percebiam que os casamentos exigiam esforço (“So you give up every chance you get, just to feel new again”).

 

Existe verdade nestas ideias, mas estas ignoram um princípio importante: antes só que mal acompanhado.

 

 

Hayley chega a acusar os pais de não saberem o que é o amor (“And you do your best to show me love, but you don’t know what love is”), mas hoje fica claro que eles sabiam mais do que ela. Por estes dias, Hayley fala em traumas geracionais, em como ela e a mãe fugiram com companheiro abusivo dela ao virem para Franklin – mas saberia a jovem a verdade na altura, quando tinha onze ou doze anos? Talvez ela só o tenha descoberto muito mais tarde e, até lá, pensava que era apenas a mãe a divorciar-se outra vez.

 

E anos mais tarde, quando Hayley ficou noiva e o noivo se envolveu com outra mulher, a jovem casou-se à mesma com ele. Em parte porque, como já tínhamos comentado noutra ocasião, queria mostrar aos pais que ela, ao contrário deles, conseguiria manter uma relação. 

 

Os resultados estão à vista, conforme temos vindo a comentar extensamente neste blogue.

 

A frase mais importante da letra, no entanto, é “No one cares to talk about it”. Quando a toca ao vivo, Hayley acrescenta mesmo “So can we talk about it?”. E a parte mais triste é que Hayley e a mãe só começaram a falar sobre os divórcios há poucos anos – já depois de a jovem tem passado pelo seu.

 

Compreende-se que Cristi não tenha querido falar sobre isso antes. Não será fácil admitir os seus erros, as suas vergonhas, as armadilhas em que caiu, a uma filha adolescente. Além disso, uma coisa é falar sobre estas coisas com uma miúda de dezasseis anos e falar com uma mulher de trinta.

 

Ainda assim, Hayley podia ter-se poupado a muito sofrimento se os pais tivessem sabido comunicar melhor com ela sobre estes assuntos. Até porque, segundo Hayley, ela e Cristi cometeram os mesmos erros nas suas vidas amorosas: envolveram-se em relações abusivas porque queriam alguém que não as abandonasse. Estavam dispostas a aceitar tudo desde que se sentissem desejadas.

 

 

Tudo isto é compreensível, tudo isto é humano, tudo isto é triste, tudo isto é fado. Felizmente, nesta altura Cristi está num casamento feliz e Hayley, aparentemente, também estará numa relação saudável (com o Taylor?).

 

Uma última palavra para o chamado Crab Mix, lançado no EP The Summer Tic, em 2006 – em que Josh contribui com screamos. É uma versão fixe. Não vou ao ponto de desejar que tivessem usado esta como versão oficial, mas podiam ter incluído screamo no último refrão, em jeito de elemento-surpresa. 

 

Brighter é outra das minhas preferidas neste álbum. Musicalmente é das mais rápidas em All We Know is Falling. Pontos para a bateria de Zac (recordo que ele tinha treze ou catorze anos quando gravou isto). Também Hayley impressiona com a sua voz – reparem no crescendo antes do refrão, em “that you shine brighter than anyone”.

 

A letra não é muito consistente. Penso que nenhum dos membros da banda alguma vez revelou a inspiração por detrás dela. No entanto, All We Know is Falling é dedicado a Lanie Kealhofer, juntamente com a fase “you shine brighter than anyone”. Lanie era uma amiga de Hayley, de quando ela vivia no Mississipi, que morreu num acidente de barco poucas semanas antes da edição deste álbum. Assim, assume-se que Brighter é sobre a morte dela.

 

Existem partes da letra que se encaixam nessa teoria. Outras, nem tanto – em particular o refrão. Não dá para ter a certeza, por isso. Mas também já lá vão mais de quinze anos. É pouco provável que venhamos a descobrir a verdade.

 

 

Em todo o caso, pessoalmente, Brighter é uma das músicas que me faz pensar em Chester Bennington, no que lhe aconteceu (tenho uma playlist delas). “And I’ll wave goodbye watching you shine bright” descreve bem a minha segunda metade de 2017

 

Franklin é uma música mais interessante do que, se calhar, soa à primeira vista, sobretudo em termos de letra. Musicalmente, destaca-se do resto do álbum por ser uma balada com vocais mais suaves, menos gritados, e com um fascinante padrão de bateria. Josh e Hayley cantam juntos no refrão – é uma pena não o terem feito mais vezes quando podiam. Os últimos versos de Franklin, então, soam particularmente bonitos. 

 

Houve uma altura há uns anos em que me perguntava como teria sido se Josh tivesse sido oficialmente co-vocalista dos Paramore. Talvez a banda tivesse tido um percurso mais pacífico. Hoje no entanto, depois de saber mais sobre as origens dos Paramore, acho que nunca resultaria. É possível, até, que fosse esse o plano inicial e que a editora tenha vetado. 

 

Além disso, acho que Hayley e Josh seriam sempre tratados de maneira diferente – por serem de géneros diferentes, por ela ser (na minha opinião mas não só) mais carismática e mais talentosa vocalmente.

 

Mas regressemos a Franklin. A música recebeu o nome da terra onde os membros da banda viviam antes de serem descobertos. No entanto, como veremos de seguida, a letra da música tem uma mensagem bastante universal. Funcionaria com qualquer nome de localidade – Franklin, Napanee, Massamá.

 

À primeira, a letra de Franklin parece falar apenas sobre ter saudades de casa. Porém, se formos a ver, não é tanto de casa que a narradora tem saudades – é das pessoas que ela e os amigos eram antes de partirem. De tal forma que a narradora admit que regressar não é solução – não é a mesma coisa.

 

 

A mim faz-me pensar em Frodo Baggins regressando ao Shire no final d’O Senhor dos Anéis e percebendo que já não pertence lá. No entanto, não é preciso ter percorrido quilómetros e quilómetros a pé, atravessado reinos em guerra e levado o Anel Um até à cratera de Mordor para se identificar com a letra de Franklin. Nem sequer é preciso ter saído da terra natal.

 

No fundo, a letra de Franklin é sobre crescer. Sobre a maneira como as coisas mudam, as pessoas mudam e não é possível voltarmos a ser quem éramos antes, por muito que o desejemos. 

 

Finalmente, encerrando o álbum, temos My Heart, outro clássico adorado pelos fãs. 

 

Que atire a primeira pedra (see wbat I did there?) quem nunca achou antes que isto era uma canção de amor – de amor romântico, isto é. My Heart é, na verdade, uma carta de amor para Deus.

 

Este é outro aspeto que faz parte do ADN dos Paramore: a fé. Não que alguma vez tenham andado por aí tentando converter os seus fãs. Mesmo as referências ao cristianismo na sua música, tirando, vá lá, o outro de Let the Flames Begin, são discretas. Mas é uma parte da identidade da banda, sobretudo durante os seus primeiros anos. 

 

E, à boa maneira dos Paramore, a certa altura foi fonte de discórdia.

 

 

Nos últimos anos, a banda tem deixado o cristianismo um pouco mais de lado. Numa entrevista recente, aliás, Hayley revelou que hoje questiona muitos dos princípios religiosos que lhe foram impingidos durante a infância e a adolescência. Ainda acredita em Deus, mas não no Deus que lhe ensinaram.

 

Eu compreendo. E aqui entre nós, com o historial do cristianismo no que toca às mulheres, às comunidades LGBTQ+, à pedofilia na Igreja Católica, nenhuma pessoa decente pode levar aquilo demasiado a sério. Nestas alturas, costumo parafrasear o sábio Eli Gold de The Good Wife: a religião é como um medicamento; em doses baixas é terapêutica, em doses altas é tóxica. 

 

Regressando a My Heart, o momento-chave da música é o screamo de Josh na terceira parte. Este é um elemento que não devia resultar – My Heart é uma balada, é uma canção de amor a Deus – mas resulta. Em versões ao vivo, então, soa espetacular – sobretudo quando eles acrescentavam um outro.

 

Infelizmente Josh foi-se embora. Desde então, esta música só é tocada em acústico. Soa bonita à mesma, não me interpretem mal, mas não é a mesma coisa.

 

Na verdade, gosto um pouco mais de My Heart fora do contexto de All We Know is Falling. No álbum é a terceira música seguida neste registo mais sentido. Ainda por cima, a terceira parte da faixa repete a fórmula de Franklin – com o acompanhamento a diminuir de intensidade, Hayley cantando a mesma frase duas ou três vezes, seguindo-se uma “explosão”. 

 

É um dos problemas de All We Know is Falling como um todo. Na primeira metade ficaram as músicas mais rápidas, na segunda ficaram as mais lentas. Teria ajudado se a ordem das faixas fosse diferente? Um bocadinho, talvez, mas acho que não chegaria para mascarar as falhas do álbum. All We Know is Falling é, na minha opinião, demasiado curto, demasiado homogéneo, com muitas arestas por limar em termos de letras e instrumentais. 

 

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Dito isto, All We Know is Falling está numa situação parecida com a de Flowers For Vases: por si só deixa a desejar, mas as falhas aceitam-se para as circunstâncias. 

 

Estamos a falar de adolescentes compondo e gravando um disco! Zac tinha treze ou catorze anos durante os trabalhos de All We Know is Falling! Na idade deles, o meu maior feito fora entrar no Quadro de Honra no nono ano – algo que não me valeu de muito, tirando o orgulho da família (que desapareceria em poucos meses, quando cheguei ao décimo ano e tive dificuldades) e um livro oferecido pela escola (O Que Todas as Raparigas (Exceto eu) Sabem, de Nora Raleigh Baskin. Até gostei.). 

 

E mesmo sendo o pior álbum dos Paramore, está longe de ser mau – ainda que eu tenha demorado anos a apreciar muitas das coisas boas que fui assinalando ao longo desta análise.  Tem músicas que, como vimos, ainda hoje são adoradas pelos fãs – e uma ou duas que, na minha opinião, estão entre as melhores da banda. 

 

O próprio Josh admitiria numa entrevista posterior que o álbum seguinte teria mais energia. E teve. Os Paramore, aliás, são um caso raro no mundo da música em que cada álbum é melhor que o anterior. Pela lógica seria de esperar que fosse sempre assim, mas todos conhecemos artistas ou bandas com excelentes álbuns de estreia e/ou segundos álbuns e que nunca mais conseguiram chegar ao mesmo nível.

 

Se bem que, muitas vezes, estas opiniões são influenciadas por fãs teimosos que fazem birra se os seus artistas ou bandas mudam o seu estilo com o tempo. 

 

No que toca aos Paramore, acho que quase todos concordamos que Riot! É melhor que All We Know is Falling e Brand New Eyes é melhor que Riot!. Pode haver quem argumente que a tendência se mantém com os álbuns seguintes – mas eu acho que os três álbuns mais recentes dos Paramore estão mais ou menos ao mesmo nível. Cada um tem a sua personalidade, qual deles é o melhor depende do gosto de cada um. 

 

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A ver onde é que o sexto álbum dos Paramore se encaixará nesta classificação. Nesta altura, já está mais do que confirmado que a banda já está a trabalhar nisso. No outro dia, Hayley anunciou inclusivamente que vai-se manter afastada das redes sociais para, em parte, escrever letras. 

 

Eu no entanto acho que ainda vai demorar um bocadinho. Aponto para 2022 ou, quanto muito, finais de 2021. Os fãs estão com pressa (e alguns têm sido bastante indelicados nas internetes), mas vocês já sabem que eu lido bem com esperas – sobretudo depois de Hayley ter lançado dois álbuns a solo em menos de um ano. A banda, aliás, faria bem em ter calma e dar tempo à pandemia para passar – se é para lançar música nova, que o façam de um palco.

 

A mim até me dá jeito a pausa já que, depois de escrever sobre Flowers For Vases e All We Know is Falling, fiquei saturada. Preciso de me ausentar no universo Paramore/Hayley Williams. A menos que a banda demore mesmo muito nos trabalhos, só tornarei a escrever sobre os Paramore quando começar o ciclo do sexto álbum. Provavelmente quando lançarem o primeiro single.

 

Isso quer dizer que só escreverei sobre Brand New Eyes depois do sexto disco dos Paramore. Esse não será um texto nada fácil. Em parte por causa dos conflitos na banda, ainda mais complicados que aquando de All We Know is Falling. Em parte porque eu mesma tenho tido uma relação difícil com Brand New Eyes – tanto com as músicas individualmente como com o álbum como um todo. 

 

A prazo mais curto, receio que este blogue vá ficar em pausa durante as próximas semanas, se não forem meses. O Euro 2020 está à porta e vou estar mais ocupada com o meu outro blogue. Depois do Europeu, planeio ver a dobragem portuguesa de Digimon Frontier e começar, finalmente, a escrever sobre essa temporada. A análise não deverá ser tão longa como a de Tamers, mas ainda deverá demorar um pouco.

 

Em todo o caso, continuo à espera de música nova de Bryan Adams e de Avril Lavigne – os meus pais musicais deverão lançar álbuns novos ao mesmo tempo outra vez. A menos que eles me troquem as voltas e lancem os singles em pleno Euro 2020, em princípio teremos as respectivas crónicas de Músicas Não Tão Ao Calhas. 

 

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