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Álbum de Testamentos

"Como é possível alguém ter tanta palavra?" – Ivo dos Hybrid Theory PT

Dias da semana em livros

Hoje vou responder a uma tag que vi no blogue Oxente, Leitora!: Dias da semana em livros. Acaba por não ser muito diferente dos Livros Opostos. Como o costume, adaptei as perguntas ao português de Portugal. 

 

Domingo: um livro que não queres que termine ou não querias que terminasse.

 

Esta é uma pergunta difícil pois, por norma, quando gosto de um livro, não quero que ele acabe.

 

Vou escolher A Soma dos Dias, de Isabel Allende, que li há cerca de um ano. Enquanto estive a lê-lo, esqueci-me que havia Internet - o que é extremamente raro.

 

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Segunda-feira: um livro que tens preguiça de começar.

 

Vou confessar uma coisa: este ano tenho lido muito pouco, muito menos do que o normal. Um bocadinho por preguiça, um bocadinho porque instalei a aplicação Pocket, pelo que tenho lido mais artigos de blogues e jornais online do que propriamente livros, um bocadinho por falta de tempo, sobretudo neste último mês, por causa do Euro 2016 e do meu outro blogue. Não digam ao Joël Dicker, mas ainda nem sequer li O Livro dos Baltimore.

 

Assim, vou indicar o livro, D.Teresa, de Isabel Stilwell, que é o que comprei há mais tempo (na Páscoa!) mas que ainda não li. Volto a repetir, não é o livro, sou eu.

 

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Terça-feira: um livro que empurraste com a barriga, ou que leste por obrigação.

 

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Memorial do Convento, no décimo-segundo ano. É difícil uma pessoa habituar-se à maneira de escrever de José Saramago.

 

Quarta-feira: um livro que deixaste a meio ou que estás a ler agora.

 

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Não sei se se pode chamar "deixar a meio" a desistir ao fim de dois ou três capítulos. O livro recebeu prémios, é muito elogiado e tal, mas eu não gostei da forma como o autor escreve nem do tom da obra. Não consegui continuar a ler.

 

Quinta-feira: um livro que não recomendas.

 

OK, esta vem com testamento...

 

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A coleção de livros Cherub. Só li cerca de metade dos livros, houve uma altura em que até gostava, mas acabei por me fartar. O conceito pode ser muito apelativo para muitos jovens - uma divisão do MI6 britânico (a propósito, como é que a Cherub vai funcionar agora com o Brexit?), que usa crianças e adolescentes como agentes secretos - mas que a mim, talvez por já ter dezoito anos quando li estes livros, sempre me fez imensa confusão.

 

Para começar, eles recorrem a miúdos sem família - ou seja, sem adultos com ligações afetivas a eles, que zelem pelos seus interesses, que possam vetar a participação dos miúdos em missões (que chegam a ser tão perigosas como infiltrarem-se numa seita religiosa, numa família de traficantes de droga, numa prisão). A organização, em teoria, funciona muito na base do consentimento informado, tem um Comité de Ética a tudo, os miúdos podem, a qualquer altura, desistir da missão que lhes foi atribuída. Na prática, no entanto, se o fizerem, os miúdos correm o risco de serem ostracizados pelos outros agente - o que é particularmente cruel, tendo em conta que estes miúdos não têm outra família senão os colegas. É tudo demasiado retorcido para o meu gosto.

 

Também não gosto da forma como o autor escreve. E não gosto mesmo nada do protagonista, James. É um miúdo mimado e irritante. Eu, aliás, abandonei a coleção em definitivo quando, no fim de um dos livros, ele regozija-se quando dois dos seus interesses amorosos se pegam à luta por causa dele. 

 

Não recomendo, de todo.

 

Sexta-feira: um livro por que anseias.

 

Sai mais um mini-testamento...

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Já falei anteriormente dos livros de Rachel Aaron, que infelizmente ainda não têm tradução em português. A sua série mais recente mistura vários géneros: a chamada Urban Fantasy (Fantasia Urbana), com dragões, espíritos, magia, decorre num futuro próximo, de certa forma pós-apocalíptico. O protagonista é Julius, o filho mais novo de uma vasta família de dragões (que, nestes livros, alternam entre uma forma humana e uma forma dracónica), os Heartstrikers. Os dragões caracterizam-se por serem duros, gananciosos, intriguistas e implacáveis. Julius não é nada assim, é amável, respeitador, compassivo, odeia passar por cima das outras pessoas para conseguir o que quer. Os livros da série Heartstrikers são divertidíssimos, com personagens inesquecíveis (Marci! Chelsie [na capa, em cima]! Bob! Amelia!), um ritmo acelerado e viciante (a sério, quando li o segundo livro pela primeira vez, no Kindle, não conseguia pousar o telemóvel).

 

Até agora, já foram editados dois livros: Nice Dragons Finish Last e One Good Dragon Deserves Another (os títulos dos livros são adaptados de expressões idiomáticas inglesas que não sou capaz de traduzir). O terceiro livro é o tal pelo qual anseio. Chama-se No Good Dragon Goes Unpunished e sai dia 5 de agosto. Já o pré-encomendei. Por coincidência, a autora publicou esta tarde os primeiros capítulos online e eu já me sinto a viciar de novo. 

 

A quem tenha conhecimentos de inglês suficientes para ler um livro nessa língua, eu recomendo vivamente estes livros. Não se vão arrepender.

 

Sábabo: um livro que quiseste recomeçar assim que terminaste.

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Para esta indico os melhores livros de Agatha Christie - títulos como O Assassinato de Roger Ackroyd, Um Crime no Expresso do Oriente, As Dez Figuras Negras, Os Cinco Suspeitos, Anúncio de um Crime, Noite sem Fim, entre outros. Depois de descobrirmos os assassinos, ficamos com vontade de ler o livro outra vez, para tentar descobrir as pistas. 

 

 

Se alguém também quiser responder a estas perguntas, está à vontade, depois deixe o link com as respostas nos comentários. Quanto aqui ao blogue, ando já a trabalhar em entradas futuras sem serem TAGs ou Follow Fridays - infelizmente só tenho feito dessas desde que escrevi sobre o segundo filme de Digimon Tri. A maior ou menor rapidez com que esses textos virão irá depender de muitas coisas, nomeadamente... o destino de Portugal no Europeu. Não levem a mal, mas quero estar ocupada com o meu outro blogue até por volta do dia 10 de julho. É fazer figas...

Confissões de uma Bibliófila

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Como devem calcular se derem uma vista de olhos ao conteúdo do meu blogue, eu gosto de responder a tags de vez em quando. Gosto particularmente de tags sobre livros. Já tinha rascunhado as minhas respostas à tag Confissões de uma Bibliófila há cerca de dois meses mas, como na altura tinha publicado várias respostas a tags, decidi guardar esta para mais tarde. No entanto, como há pouco tempo o blogue StoneArt Portugal abordou a tag, resolvi aproveitar a oportunidade e fazer o mesmo.

 

1) Qual o género literário de que te manténs longe?

 

Por princípio, não me "mantenho longe" de nenhum género literário mas, pelo menos neste momento, os livros que menos me atraem são 50 Sombras de Grey, respetivas sequelas e outras obras inspiradas pelo trabalho de E.L. James. Confesso que nunca li os livros nem o filme neles baseado. Li críticas, sinopses, vi a análise ao filme feita pelo CinemaSins. Aquando do seu lançamento em inglês, li algumas passagens do livro Grey na Internet e meu Deus... Eu sei que aquelas passagens foram provavelmente escolhidas a dedo, podem não representar o livro com rigor, mas aquilo é mau demais...

 

Eu podia escrever uma entrada inteira sobre a minha opinião sobre sexo na literatura, mesmo sobre o amor em geral na literatura. Tenho as minhas inseguranças sobre a minha abordagem escrita desses assuntos (por exemplo, descrevo um beijo mais prolongado e uma parte de mim retrai-se ao pensar que a minha mãe vai ler aquilo...), mas as 50 Sombras de Grey são um exemplo daquilo que não se deve fazer. Não falo das práticas de BDSM e sim da glamourização e glorificação daquilo que, todos concordam, é uma relação abusiva.

 

2) Qual é o livro da tua estante que tens vergonha de ainda não teres lido?

 

Os meus pais têm alguns livros considerados clássicos, mas ainda não tive vontade de lê-los... Um dia!

 

3) Qual é o teu pior hábito enquanto leitora?

 

Eu diria que é sair pouco da minha zona de conforto. Tenho muito a mania de ler inúmeras vezes os mesmos livros e nem sempre me é fácil expandir os meus gostos. Felizmente, tenho conseguido superar esse hábito nos últimos anos.

 

4) Costumas ler a sinopse antes de ler o livro?

 

Sim. É um dos aspetos que me ajuda a decidir se o livro vale a pena.

 

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 5) Qual é o livro mais caro da tua estante?

 

Julgo que continua a ser a Herança de Christopher Paolini, tal como escrevi antes

 

6) Compras livros usados?

 

Por norma não, tirando algumas edições antigas de livros da Agatha Christie, na Feira do Livro. 

 

7) Qual é a tua livraria, loja física, preferida?

 

A Papelaria Livraria Modo, em Massamá. Fica ao pé da casa onde cresci e, ao longo da nossa infância, eu e os meus irmãos passámos horas folheando os livros por lá. Para além dos livros, tem artigos de papelaria excelentes, materiais que não se encontram em mais lado nenhum que embelezaram inúmeros trabalhos para a escola. Ainda lá vou de vez em quando e, sempre que o faço, não resisto a fazer um pequeno detour pela zona dos livros.

 

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8) Qual é a tua livraria online preferida?

 

Só comecei a comprar livros online este ano e tenho comprado em sites diferentes. Ainda não tenho um preferido.

 

9) Tens um orçamento (mensal) para comprar livros?

 

Não exatamente. Só compro livros de vez em quando, quando posso. Este ano tenho até comprado mais do que o habitual.  Apesar de continuar a preferir livros em papel (bem como escrita em papel), a vantagem dos e-books é serem mais baratos e estarem disponíveis mais rapidamente. Também me ajudaram na parte de expandir os meus interesses, pois tenho tido acesso a livros que, de outro modo, dificilmente encontraria - nomeadamente livros sem tradução portuguesa. Refiro alguns exemplos na próxima pergunta...

 

10) Dos livros que já leste em 2015, qual o teu top cinco de melhores leituras:

 

Não vou escolher exatamente cinco livros, pois alguns deles fazem parte de séries. Assim, escolho a trilogia Paradox - Fortune's Pawn, Honor's Knight, Heaven's Queen - e os dois primeiros livros da coleção Heartstrikers: Nice Dragons Finish Last e One Good Dragon Deserves Another. Todos estes livros foram escritos por Rachel Aaron, mas nenhum tem tradução em Portugal, o que é uma pena.

 

Por outro lado, a minha escritora preferida do momento é Isabel Allende. Para o top de 2015 até agora, escolho Paula e A Soma dos Dias.

 

Como sempre, quem quiser responder à tag, deixe o link nos comentários com as respostas.

Livros Opostos


Vi neste blogue uma série de perguntas intitulada Livros Opostos, uma TAG, como diz a autora do blogue, que já vinha de vídeos do YouTube mas a que ela respondeu por escrito por, tal como eu, preferir expressar-se através desse meio. Achei graça às perguntas dessa série pelo que decidi respondê-las também, aqui no Álbum. Estas vêm em português do Brasil, pelo que vou adaptá-las ao português de Portugal. Assim, a primeira pergunta é...

1) Qual foi o primeiro livro da tua coleção e qual foi o último que compraste?

Não me lembro do meu primeiro livro visto que vivi sempre rodeada deles, quer livros infantis, quer os policiais da minha mãe. O primeiro livro "a sério" que me lembro de ler é o "Rosa, Minha Irmã Rosa", de Alice Vieira.

O último que comprei foi o "A Chama de Sevenwaters", de Juliet Marillier.

2) Um livro por que pagaste pouco e outro por que pagaste muito.

Lembro-me de ter comprado o livro "Abre os Olhos, Alex!", de Kate Andrews, por pouco mais de três euros, faz agora uma década. Era um daqueles livros para pré-adolescentes que agora não me diz nada mas de que, na altura, gostei muito.

Por outro lado, lembro-me de pagar à volta de vinte euros por "Herança", de Christopher Paolini (falo sobre esse livro e respetiva coleção AQUI).

3) Um livro com protagonista homem e um com protagonista mulher.

Com protagonista homem, temos "A Cidade dos Deuses Selvagens", de Isabel Allende que, na verdade, é o primeiro de uma triologia da qual fazem parte, também, "O Reino do Dragão de Ouro" e "O Bosque dos Pigmeus".

Com protagonista mulher, indico "A Filha da Floresta", o primeiro e o meu preferido dos livros da série Sevenwaters que conta, até agora, seis títulos, cada um deles protagonizado por uma personagem feminina forte, embora de uma forma diferente das protagonistas anteriores.

4) Um livro que leste depressa e outro que leste devagar.

Tenho vários exemplos de leituras rápidas. Uma das mais recentes (embora tenha sido há mais de um ano, já) diz respeito a "Os Jogos da Fome", de Suzanne Collins - li para aí numa noite e numa tarde.

Para leitura lenta, indico "Nómada", de Stephenie Meyer. O livro é enorme e não é o género de histórias que nos façam virar as páginas febrilmente. Levei uma semana - o que, para mim, é muito, tendo em conta que estava de férias. (falo mais sobre esse livro AQUI).

5) Um livro com capa bonita e um com capa feia.

Todos os livros do Ciclo da Herança de Paolini têm belas capas. Uma das que gosto mais é a do primeiro, "Eragon".

Não gostei da capa da edição de "O Plano Infinito" de Isabel Allende que a minha mãe já tem há alguns anos e que li durante este verão.

6) Um livro português e um livro estrangeiro.

Para livro português, o melhor exemplo que encontro diz respeito a "Os Maias", de Eça de Queiroz.

Para livro internacional, escolho o meu preferido de Isabel Allende: "Zorro - O Começo da lenda"

7) Um livro mais fino e um mais grosso.

Um livro fino de que gosto muito ainda hoje é o "Felizmente Há Luar, de Luis de Sttau Monteiro - tendo em conta que é uma peça de teatro, não é de admirar que seja fino.

O primeiro livro grosso que me lembro de ler foi o "Harry Potter e a Ordem da Fénix". Era tão grande e a minha ansiedade tanta que andei com dores de cabeça enquanto o li. Lembro-me, também, de os jornais afirmarem que muitos jovens lendo o livro pela primeira vez andavam com sintomas semelhantes.

8) Um livro de ficção e um de não-ficção.

Para livro de ficção vou escolher "O Enigma das Cartas Anónimas" - apenas um entre os inúmeros policiais de Agatha Christie cujo estilo adoro.

O meu livro preferido de não-ficção é o "A Pátria Fomos Nós", de Afonso Melo (mais sobre esse livro AQUI).

9) Um livro meloso e um livro de ação.

O último livro meloso que li foi "Um Dia Perfeito", de Nora Roberts - de vez em quando, este tipo de leituras sabem bem, apesar de não ser nem de longe nem de perto o meu tipo de livros preferido.

Para livro de ação, indicarei "O Adversário Secreto", mais uma vez de Agatha Christie - ela devia ter escrito mais livros protagonizados por Tommy e Tuppence.

10) Um livro que te deixou feliz e um que te deixou triste.

Penso que todos ficámos felizes com o final de "Harry Potter e os Talismãs da Morte". 

Por outro lado, um dos que me deixou mais triste foi o livro "Goa ou o Guardião da Aurora", de Richard Zimmler. Uma pessoa acompanha o crescimento do protagonista, é natural que simpatize com ele. No meu caso, houve a agravante adicional de o associar ao Alex, a minha personagem principal. Não admira que tenha ficado de coração partido com a maneira como o livro acabou.



Se alguém quiser pegar, também, nesta TAG, não se esqueça de dar os respetivos créditos. E, já agora, coloque o link do texto ou vídeo nos comentários desta entrada. Boas leituras!

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