Interrompemos uma série de textos sobre Pokémon para responder a uma tag sobre... Pokémon. Bem, na verdade é sobre livros, mas foi inspirada pelo Pokémon Go. Depois de tomar contacto com ela no blogue da Magda, não podia deixá-la passar sem respondê-la.
Como o costume, quem quiser também pegar na tag está à vontade. Depois deixe o link com as respostas nos comentários. Assim, sem mais delongas...
Starters: O livro que te fez apaixonar pela leitura
Não me lembro de um livro isolado que me tenha passado o bichinho da leitura. Sempre cresci rodeada de livros. Os primeiros que li sem ajuda eram infantis, baseados na Rua Sésamo ou em filmes da Disney. Mais tarde, comecei a ler compilações de contos de fadas. A minha preferida era esta, que incluí não apenas as Brancas de Neve desta vida (ainda que as versões sejam mais parecidas com as versões originais), mas também histórias tradicionais de diversos países do mundo, não apenas da Europa mas também de todos os outros continentes (como por exemplo, esta, de Cabo Verde), todas com notas para as tradições e mitologias dos países em questão que inspiraram as histórias.. Lia-as várias vezes, tanto esta compilação como outras, e ainda hoje me lembro de uma parte significativa dessas histórias (eu teria adorado ter um livro como o do Henry, em Once Upon a Time).
A certa altura, começaram a oferecer-me livros dos Cinco, d'Uma Aventura e, na escola, recomendaram-me livros da coleção Viagens no Tempo (das mesmas autoras d'Uma Aventura, que se centram em viagens ao passado, a momentos marcantes da História. Aprendi imenso com eles). Ainda hoje tenho um fraquinho por alguns dos "tropes" dos livros de aventuras para miúdos: tesouros escondidos com respetivo mapa e/ou enigmas, passagens secretas, quadrilhas vencidas por crianças ou pré-adolescentes, entre muitos outros. Pouco após, comecei a ler livros do Harry Potter e nunca mais parei.
Pikachu: Um clássico que irás sempre gostar
Já referi várias vezes As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley neste blogue - um livro que, quando foi editado cá em Portugal, foi dividido em quatro: A Senhora da Magia, A Rainha Suprema, O Rei Veado e O Prisioneiro da Árvore. Estes livros são clássico da fantasia, ricos em magia, intriga e sensualidade, que questionam várias ideias pré-concebidas que possamos ter. Antes de mais nada, o livro narra os mitos arturianos do ponto de vista das personagens femininas - o que, já de si, é raro. A protagonista é aquela que é conhecida por Morgan Le Fay ou Morgana, embora eu goste muito mais do nome usado nestes livros, Morgaine, que é tratada como vilã em quase todas as outras versões destas lendas. Adicionalmente, a narrativa aborda temas controversos, como o fanatismo religioso, incesto, homossexualidade, mesmo a própria sexualidade em geral, fazendo-nos questionar as nossas próprias convicções. O elenco inclui inúmeras personagens inesquecíveis, bem construídas, com qualidades e defeitos, sobretudo as femininas mas não só. Estes livros não são perfeitos, mas continuo a lê-los inúmeras vezes, são definitivamente clássicos.
Zubat: Um livro que perdeste o interesse porque está, literalmente, em todo o lado
É uma grande mania minha: às vezes, quanto mais popular alguma coisa é, e/ou mais me é recomendada, menos vontade tenho de experimentá-lo. A minha avó aderiu ao Facebook antes de mim - e eu só aderi a pedido da minha irmã, que queria usar a minha conta para começar de novo no Farmville. Ainda hoje usaria um Nokia de cinquenta euros, com leitor de mp3, se não me tivessem oferecido um smartphone (e daí talvez não, que eu quereria muito jogar Pokémon Go). Conforme já dei a entender antes, teimei como uma mula em ler o Harry Potter até o meu pai me ler o primeiro capítulo em voz alta e só li os livros d'O Ciclo da Herança (que o meu irmão lia há anos) quando Avril Lavigne compôs uma canção para o filme. Tenho uns traços de adolescente rebelde/hipster. Não gosto muito de ir em modas só porque sim - mas tenho um gozo especial em, precisamente, descobrir coisas antes de se tornarem "fixes" para o público em geral. Como o livro A Verdade sobre o Caso Harry Quebert, que li um ano antes de se tornar moda aqui no Sapo Blogs. E, claro, o Pokémon Go, por que eu ansiava há quase um ano e que devolveu a popularidade a uma franquia que eu nunca deixei de adorar.
Tenho assim várias respostas possíveis para esta pergunta. Vou optar pel'As Crónicas do Gelo e do Fogo, os livros que inspiraram a série Game of Thrones/Guerra dos Tronos.
Uma coisa que tenho reparado é que os fãs destes livros e/ou desta série são mais obcecados do que o costume. Um bom exemplo disso é a minha irmã. Ela só conheceu a série há cerca de um ano, até agora só acompanhou uma temporada "em direto", e ainda bem porque, meu Deus, foi difícil aturá-la. Logo na manhã que se seguiu à emissão do primeiro episódio, que ela ainda não tinha visto pois tinha de estudar para um teste, ela deu com um spoiler falso no grupo de Facebook da sua turma, que dizia que o Tyrion tinha morrido. Ao ler isto, ela literalmente gritou e largou o telemóvel, como se este a tivesse queimado- Passou o resto da manhã a choramingar, para mim e para os meus pais (e eu é que tenho a fama, na família, de me tornar demasiado obcecada por coisas como estas...), até o engraçadinho do autor esclarecer tudo. Este, felizmente, foi o exemplo mais extremo. Durante o resto da temporada, mesmo assim, ela passava as segundas-feiras todas com a ansiedade de ver o episódio novo.
Ao mesmo tempo, tal é o hype de Game of Thrones que, mesmo que uma pessoa não veja a série, como eu, acaba sempre por estar mais ou menos a par do que vai acontecendo. Seja porque, como eu, tenha pelo menos um amigo, colega ou familiar que fala da série até ao enjoo ou através das redes sociais. Quem fica com vontade de ver a série e/ou ler os livros quando já sabe que fulano A vai morrer, que fulano B aparentemente não sabe nada ou que fulana C vai ser violada?
Mesmo sem o hype todo, continuaria a não ter grande vontade de ler ou ver algo tão cru e violento. Pode ser realista para a época medieval - ou melhor, é essa a desculpa que dão, sobretudo quando incluem violações. No entanto, não querendo, de todo, desrespeitar os fãs, se quiser lidar com a pior faceta da Humanidade, não preciso de obras de ficção, basta-me ver o Telejornal. Dito isto, não ponho completamente de lado a hipótese de um dia - daqui a um ano ou dois, quando o hype já tiver arrefecido - ler os livros, só para ver o que têm de tão especial.
Ditto: um livro que te lembra outros livros mas que, ainda assim, gostas imenso
Bem, esta é a definição d'O Ciclo da Herança, de Christopher Paolini. Bastou-me ver os primeiros minutos de Star Wars: A New Hope para reparar que Paolini fez quase um copy-paste do início desse filme em Eragon. Mesmo assim, considero-o mais ou menos aceitável tendo em conta que Paolini começou a escrever estes livros aos quinze anos. Apesar de já ter lido uns quantos livros melhores depois desses, continuo a achar que O Ciclo da Herança é uma série muito boa para aquilo que é.
Snorlax: um livro ou uma série que ainda não leste por causa do tamanho
Por norma não tenho medo de livros grandes. Pelo contrário, às vezes tenho pena quando leio livros demasiado depressa e fico sem nada para ler. Confesso, no entanto, que livros como Moby Dick, de Herman Melville, e Anna Karénina de Tolstoi, me intimidam um pouco. Não só por serem longos, mas também por serem grandes clássicos.
Gengar Um livro que te manteve acordado à noite
O Livro dos Baltimore, de Joël Dicker, de que falei antes. Eu, pura e simplesmente, tinha de saber o que era o Drama.
Nidoking/Queen: o casal perfeito
Conforme referi anteriormente, não sou grande shipper. Os casais por quem mais torço são criações minhas, nos meus livros. Dito isto, um dos meus casais preferidos ultimamente é composto por Julius e Marci, os dois protagonistas da série Heartstrikers, de que já falei antes.
Rapidash: um livro que leste muito rapidamente
O livro mais recente da série Heartstrikers, No Good Dragon Goes Unpunished, que saiu no início do mês. Demorei pouco mais de um dia.
Eevee: séries que não ficas farta ou que não te importas de ver as continuações
O mais perto que tenho disso é, claro, o Harry Potter. Não, ainda não li o The Cursed Child. Não conseguimos comprá-lo aquando do seu lançamento, encomendámos pela Amazon, só chegou esta semana e a minha irmã está a lê-lo primeiro. Na verdade, o livro não me desperta interesse por aí além (estava mais interessada no livro dos Heartstrikers, que saiu mais ou menos na mesma altura). É o guião de uma peça de teatro que, sinceramente, preferia de ver ao vivo antes de lê-la. No entanto, dificilmente a peça virá para Portugal, logo, mais vale ler já.
Por outro lado, gostei imenso da história que J.K.Rowling publicou, recentemente, para o site Pottermore, que conta as origens de Ivelmorny, a escola de magia da América do Norte. E já fiz a pré-encomenda dos e-books que serão lançados no próximo mês.
Poke-Egg: um livro de estreia pelo qual estás entusiasmado
Não tenho resposta para esta, infelizmente. Por norma, só conheço autores depois de estes lançarem o seu primeiro livro. Desculpem lá...
Lure Module: Um autor que compras imediatamente
Isabel Stilwell, pelo menos no que toca aos seus romances históricos, sobre rainhas e outras mulheres notáveis da História de Portugal. Ainda não li muitos livros nesse género, mas considero os de Stilwell muito bons.
Legendary: uma série demasiado publicitada mas que, mesmo assim, queres muito ler
Harry Potter insere-se definitivamente nessa categoria.
Server's Down: Um livro cujo lançamento estás à espera desde sempre
O livro que Christopher Paolini anda a escrever desde que publicou o último livro d'O Ciclo da Herança - ou seja, deste 2011.
Magikarp: Um livro ou uma série surpreendentemente fabulosa
Qualquer livro escrito por Rachel Aaron. Ela merecia muito mais popularidade.
Mew & Mewtwo: um livro do qual gostavas de ter uma edição de coleccionador
Um dos livros do Harry Potter, sem dúvida.
E foi mais uma tag sobre livros. Eu, na verdade, começo a reparar que as minhas respostas começam a repetir-se. Tenho de ler um bocadinho mais - até porque este ano tem sido fraquinho nesse aspeto, para mim. Vou tentar corrigir isso.
Continuem desse lado, para os próximos textos sobre Pokémon.
Hoje vou responder a uma tag que vi no blogue Oxente, Leitora!: Dias da semana em livros. Acaba por não ser muito diferente dos Livros Opostos. Como o costume, adaptei as perguntas ao português de Portugal.
Domingo: um livro que não queres que termine ou não querias que terminasse.
Esta é uma pergunta difícil pois, por norma, quando gosto de um livro, não quero que ele acabe.
Vou escolher A Soma dos Dias, de Isabel Allende, que li há cerca de um ano. Enquanto estive a lê-lo, esqueci-me que havia Internet - o que é extremamente raro.
Segunda-feira: um livro que tens preguiça de começar.
Vou confessar uma coisa: este ano tenho lido muito pouco, muito menos do que o normal. Um bocadinho por preguiça, um bocadinho porque instalei a aplicação Pocket, pelo que tenho lido mais artigos de blogues e jornais online do que propriamente livros, um bocadinho por falta de tempo, sobretudo neste último mês, por causa do Euro 2016 e do meu outro blogue. Não digam ao Joël Dicker, mas ainda nem sequer li O Livro dos Baltimore.
Assim, vou indicar o livro, D.Teresa, de Isabel Stilwell, que é o que comprei há mais tempo (na Páscoa!) mas que ainda não li. Volto a repetir, não é o livro, sou eu.
Terça-feira: um livro que empurraste com a barriga, ou que leste por obrigação.
O Memorial do Convento, no décimo-segundo ano. É difícil uma pessoa habituar-se à maneira de escrever de José Saramago.
Quarta-feira: um livro que deixaste a meio ou que estás a ler agora.
Não sei se se pode chamar "deixar a meio" a desistir ao fim de dois ou três capítulos. O livro recebeu prémios, é muito elogiado e tal, mas eu não gostei da forma como o autor escreve nem do tom da obra. Não consegui continuar a ler.
Quinta-feira: um livro que não recomendas.
OK, esta vem com testamento...
A coleção de livros Cherub. Só li cerca de metade dos livros, houve uma altura em que até gostava, mas acabei por me fartar. O conceito pode ser muito apelativo para muitos jovens - uma divisão do MI6 britânico (a propósito, como é que a Cherub vai funcionar agora com o Brexit?), que usa crianças e adolescentes como agentes secretos - mas que a mim, talvez por já ter dezoito anos quando li estes livros, sempre me fez imensa confusão.
Para começar, eles recorrem a miúdos sem família - ou seja, sem adultos com ligações afetivas a eles, que zelem pelos seus interesses, que possam vetar a participação dos miúdos em missões (que chegam a ser tão perigosas como infiltrarem-se numa seita religiosa, numa família de traficantes de droga, numa prisão). A organização, em teoria, funciona muito na base do consentimento informado, tem um Comité de Ética a tudo, os miúdos podem, a qualquer altura, desistir da missão que lhes foi atribuída. Na prática, no entanto, se o fizerem, os miúdos correm o risco de serem ostracizados pelos outros agente - o que é particularmente cruel, tendo em conta que estes miúdos não têm outra família senão os colegas. É tudo demasiado retorcido para o meu gosto.
Também não gosto da forma como o autor escreve. E não gosto mesmo nada do protagonista, James. É um miúdo mimado e irritante. Eu, aliás, abandonei a coleção em definitivo quando, no fim de um dos livros, ele regozija-se quando dois dos seus interesses amorosos se pegam à luta por causa dele.
Não recomendo, de todo.
Sexta-feira:um livro por que anseias.
Sai mais um mini-testamento...
Já falei anteriormente dos livros de Rachel Aaron, que infelizmente ainda não têm tradução em português. A sua série mais recente mistura vários géneros: a chamada Urban Fantasy (Fantasia Urbana), com dragões, espíritos, magia, decorre num futuro próximo, de certa forma pós-apocalíptico. O protagonista é Julius, o filho mais novo de uma vasta família de dragões (que, nestes livros, alternam entre uma forma humana e uma forma dracónica), os Heartstrikers. Os dragões caracterizam-se por serem duros, gananciosos, intriguistas e implacáveis. Julius não é nada assim, é amável, respeitador, compassivo, odeia passar por cima das outras pessoas para conseguir o que quer. Os livros da série Heartstrikers são divertidíssimos, com personagens inesquecíveis (Marci! Chelsie [na capa, em cima]! Bob! Amelia!), um ritmo acelerado e viciante (a sério, quando li o segundo livro pela primeira vez, no Kindle, não conseguia pousar o telemóvel).
Até agora, já foram editados dois livros: Nice Dragons Finish Last e One Good Dragon Deserves Another(os títulos dos livros são adaptados de expressões idiomáticas inglesas que não sou capaz de traduzir). O terceiro livro é o tal pelo qual anseio. Chama-se No Good Dragon Goes Unpunishede sai dia 5 de agosto. Já o pré-encomendei. Por coincidência, a autora publicou esta tarde os primeiros capítulos online e eu já me sinto a viciar de novo.
A quem tenha conhecimentos de inglês suficientes para ler um livro nessa língua, eu recomendo vivamente estes livros. Não se vão arrepender.
Sábabo: um livro que quiseste recomeçar assim que terminaste.
Para esta indico os melhores livros de Agatha Christie - títulos como O Assassinato de Roger Ackroyd, Um Crime no Expresso do Oriente, As Dez Figuras Negras, Os Cinco Suspeitos, Anúncio de um Crime, Noite sem Fim, entre outros. Depois de descobrirmos os assassinos, ficamos com vontade de ler o livro outra vez, para tentar descobrir as pistas.
Se alguém também quiser responder a estas perguntas, está à vontade, depois deixe o link com as respostas nos comentários. Quanto aqui ao blogue, ando já a trabalhar em entradas futuras sem serem TAGs ou Follow Fridays - infelizmente só tenho feito dessas desde que escrevi sobre o segundo filme de Digimon Tri. A maior ou menor rapidez com que esses textos virão irá depender de muitas coisas, nomeadamente... o destino de Portugal no Europeu. Não levem a mal, mas quero estar ocupada com o meu outro blogue até por volta do dia 10 de julho. É fazer figas...
Na Follow Friday de hoje, quero falar da Magda. Eu e ela temos algumas coisas em comum: adoramos livros (embora eu suspeite que ela gosta ainda mais do que eu...), andamos na blogosfera desde 2008, embora tenhamos começado no Blogspot e, neste momento, possuímos dois blogues, um mais generalista e outro mais específico. No caso dela, o seu blogue mais generalista, mais voltado para assuntos do quotidiano, é o Stone Art Portugal. O blogue mais específico é o Stone Art Books, em que ela fala, precisamente, sobre livros. Ela que, como referi antes, adora ler, descrevendo-se a si mesma como "bibliófila com laivos de bibliomania".
O motivo, no entanto, pelo qual escolhi destacá-la hoje foi por ter tido o prazer de me encontrar com ela pessoalmente Ela e a Maria das Palavras tinham-nos informado acerca da data e da hora em que Joël Dicker estaria na Feira do Livro, a dar autógrafos. Para quem não sabe, Joël Dicker escreveu o livro "A Verdade sobre o Caso Harry Quebert" - que esteve na moda no ano passado, pelo menos aqui no SAPO Blogs, mas que eu já tinha lido no verão de 2014. Dicker veio à Feira do Livro precisamente para lançar "O Livro dos Baltimore", que tem o mesmo protagonista.
Como tinha possibilidades para isso, dei um saltinho à Feira do Livro quando Dicker esteve lá. Não nego que também tinha a esperança de encontrar a Magda. Aproveito para dizer que gostei imenso de conhecer o autor. Ele foi super amoroso, sobretudo quando lhe contei que era escritora e que tinha gostado da parte do livro que falava disso: os bloqueios criativos do protagonista Marcus, as lições de Quebert. Fez-me perguntas sobre a minha escrita e, no fim, quando foi para assinar o livro novo, fez-me isto:
Já que olho para esta imagem outra vez, acho que vou usar o desenho dele como ícone aqui no SAPO Blogs.
Por incrível que pareça, fiquei ainda mais nervosa quando foi para abordar a Magda. Talvez por a conhecer melhor, de certa forma, através dos seus blogues. Vi-a na fila para os autógrafos de Dicker, já depois de ter recebido o meu (ainda peguei no telemóvel e fui ver a fotografia dela no perfil do SAPO, só para confirmar), mas demorei imenso tempo a arranjar coragem para falar com ela (eu nestas coisas sou mesmo muito tímida). Assisti ao longe a este episódio, pelo meio. Quando finalmente consegui obrigar-me a mim mesma a falar com a Magda, ela foi uma querida para comigo. Chegou mesmo a referir-me no seu blogue.
Isto é, na minha opinião, o maior ponto forte do SAPO Blogs: a sensação de comunidade. Quando comparo com os anos que passei no Blogspot, estava relativamente isolada. Aqui não. Aqui é muito mais fácil interagirmos uns com os outros, através dos comentários, das menções, dos destaques.
Não deixem de visitar os blogues da Magda.
Quando a nós, o Álbum aqui tem estado parado durante mais tempo do que queria. Eu tinha dito que ia publicar umas entradas mais ou menos rápidas de tanto em tanto tempo. Acontece que a entrada tenho estado a preparar está a dar mais trabalho do que contava. Além disso, o meu primeiro blogue tem-me exigido muita energia - depois de publicar uma crónica, geralmente preciso de algum tempo longe dos meus blogues, para recarregar as baterias. E se Portugal for em frente da competição, a coisa só vai piorar nesse aspeto (mas eu quero muito que Portugal passe o grupo e continue a ir em frente!!!).
Em todo o caso, quero ver se publico essa tal entrada ainda hoje ou amanhã. Obrigada pela compreensão.
Como devem calcular se derem uma vista de olhos ao conteúdo do meu blogue, eu gosto de responder a tags de vez em quando. Gosto particularmente de tags sobre livros. Já tinha rascunhado as minhas respostas à tag Confissões de uma Bibliófila há cerca de dois meses mas, como na altura tinha publicado várias respostas a tags, decidi guardar esta para mais tarde. No entanto, como há pouco tempo o blogue StoneArt Portugal abordou a tag, resolvi aproveitar a oportunidade e fazer o mesmo.
1) Qual o género literário de que te manténs longe?
Por princípio, não me "mantenho longe" de nenhum género literário mas, pelo menos neste momento, os livros que menos me atraem são 50 Sombras de Grey, respetivas sequelas e outras obras inspiradas pelo trabalho de E.L. James. Confesso que nunca li os livros nem o filme neles baseado. Li críticas, sinopses, vi a análise ao filme feita pelo CinemaSins. Aquando do seu lançamento em inglês, li algumas passagens do livro Grey na Internet e meu Deus... Eu sei que aquelas passagens foram provavelmente escolhidas a dedo, podem não representar o livro com rigor, mas aquilo é mau demais...
Eu podia escrever uma entrada inteira sobre a minha opinião sobre sexo na literatura, mesmo sobre o amor em geral na literatura. Tenho as minhas inseguranças sobre a minha abordagem escrita desses assuntos (por exemplo, descrevo um beijo mais prolongado e uma parte de mim retrai-se ao pensar que a minha mãe vai ler aquilo...), mas as 50 Sombras de Grey são um exemplo daquilo que não se deve fazer. Não falo das práticas de BDSM e sim da glamourização e glorificação daquilo que, todos concordam, é uma relação abusiva.
2) Qual é o livro da tua estante que tens vergonha de ainda não teres lido?
Os meus pais têm alguns livros considerados clássicos, mas ainda não tive vontade de lê-los... Um dia!
3) Qual é o teu pior hábito enquanto leitora?
Eu diria que é sair pouco da minha zona de conforto. Tenho muito a mania de ler inúmeras vezes os mesmos livros e nem sempre me é fácil expandir os meus gostos. Felizmente, tenho conseguido superar esse hábito nos últimos anos.
4) Costumas ler a sinopse antes de ler o livro?
Sim. É um dos aspetos que me ajuda a decidir se o livro vale a pena.
5) Qual é o livro mais caro da tua estante?
Julgo que continua a ser a Herança de Christopher Paolini, tal como escrevi antes.
6) Compras livros usados?
Por norma não, tirando algumas edições antigas de livros da Agatha Christie, na Feira do Livro.
7) Qual é a tua livraria, loja física, preferida?
A Papelaria Livraria Modo, em Massamá. Fica ao pé da casa onde cresci e, ao longo da nossa infância, eu e os meus irmãos passámos horas folheando os livros por lá. Para além dos livros, tem artigos de papelaria excelentes, materiais que não se encontram em mais lado nenhum que embelezaram inúmeros trabalhos para a escola. Ainda lá vou de vez em quando e, sempre que o faço, não resisto a fazer um pequeno detour pela zona dos livros.
8) Qual é a tua livraria online preferida?
Só comecei a comprar livros online este ano e tenho comprado em sites diferentes. Ainda não tenho um preferido.
9) Tens um orçamento (mensal) para comprar livros?
Não exatamente. Só compro livros de vez em quando, quando posso. Este ano tenho até comprado mais do que o habitual. Apesar de continuar a preferir livros em papel (bem como escrita em papel), a vantagem dos e-books é serem mais baratos e estarem disponíveis mais rapidamente. Também me ajudaram na parte de expandir os meus interesses, pois tenho tido acesso a livros que, de outro modo, dificilmente encontraria - nomeadamente livros sem tradução portuguesa. Refiro alguns exemplos na próxima pergunta...
10) Dos livros que já leste em 2015, qual o teu top cinco de melhores leituras:
Não vou escolher exatamente cinco livros, pois alguns deles fazem parte de séries. Assim, escolho a trilogia Paradox - Fortune's Pawn, Honor's Knight, Heaven's Queen - e os dois primeiros livros da coleção Heartstrikers: Nice Dragons Finish Last e One Good Dragon Deserves Another. Todos estes livros foram escritos por Rachel Aaron, mas nenhum tem tradução em Portugal, o que é uma pena.
Por outro lado, a minha escritora preferida do momento é Isabel Allende. Para o top de 2015 até agora, escolho Paula e A Soma dos Dias.
Como sempre, quem quiser responder à tag, deixe o link nos comentários com as respostas.
...e a sua autora, J.K.Rowling, faz 50 anos. Vou comemorar essa data com a tag Harry Potter.
Antes de responder às perguntas, quero só deixar um aviso: estes livros são o mais perto que tenho de uma Bíblia. Marcaram profundamente a minha infância e adolescência, são uma das inspirações mais importantes na minha escrita. Assim sendo, vejo-os sempre de forma muito enviesada. Só muito recentemente é que comecei a admitir algumas falhas - e, mesmo assim, considero que pouco maculam a qualidade dos livros. Não esperem, por isso, uma análise cem por cento racional nas respostas às perguntas.
Dito isto, passemos à primeira questão...
1) Qual é o teu livro preferido?
O meu livro preferido tem mudado com o tempo. Houve uma altura em que diria A Ordem da Fénix, sobretudo pelo carácter mais político - com a manipulação da opinião pública contra Harry e Dumbledore, o regime ditatorial imposto em Hogwarts pela odiosa Professora Umbridge, o grupo rebelde criado por Harry.
Mais tarde, sobretudo no rescaldo da publicação do sétimo livro, considerava Os Talismãs da Morte como o meu preferido, por ter uma narrativa diferente da dos restantes, com mais ação - que, nos livros anteriores, se limitava aos últimos capítulos e pouco mais.
Hoje, o meu preferido é O Cálice de Fogo. A intriga é uma das melhores elaboradas em toda a série, pela maneira como é montada a conspiração que levará ao renascimento de Lord Voldemort. É também o livro que marca o amadurecimento do tom da série que, até ao momento, fora razoavelmente juvenil e, agora, adquiria um carácter bem mais sombrio.
2) Qual é o teu filme preferido?
Ao contrário de muitos fãs, eu não gosto particularmente dos filmes de Harry Potter. Isto deve-se mais ao facto de, pela altura em que estes saíam, eu já tinha lido os respetivos livros pelo menos umas setecentas vezes, ao ponto de saber algumas passagens de cor e salteado. Estando eu tão presa à narrativa dos livros, nunca consegui apreciar devidamente os filmes por eles mesmos - sobretudo porque, na sua maioria, simplificam demasiado enredos que, nos livros, são muito complexos.
Em todo o caso, considero A Pedra Filosofal como o meu preferido - afinal, a história é a mais simples. Em segundo lugar, está a segunda parte de Os Talismãs da Morte.
3) Qual é o livro de que menos gostas?
É evidente que não há nenhum livro na série de que eu não goste. Dito isto, aquele que gosto menos é O Príncipe Misterioso. Nota-se muito que é a preparação para o livro final: limita-se a fornecer informação sobre Voldemort e a matar Dumbledore. A caça ao Horcrux revela-se anticlimática por não dar em quase nada. Pelo meio, perde-se imenso tempo com paixonetas e dramas adolescentes - realistas, mas desnecessárias.
4) Qual é o filme de que menos gostas?
Por sinal, o meu livro preferido deu origem ao filme de que menos gosto. Tal como referi na primeira pergunta, O Cálice de Fogo tem uma das intrigas mais complexas da série - admito que seja um livro difícil de converter a filme e que tenham necessidade de simplificar a história. No entanto, irrita-me particularmente a redução dos alunos de Beauxbatons e Durmstrang a estereótipos. Também não gosto do foco excessivo no Baile de Natal.
5) Que cenas dos livros ou dos filmes te fizeram chorar?
Em oposição que muitas vezes leio na Internet, não sou pessoa de chorar por cada cena ficcional com um bocadinho mais de emoção que a média. Conseguiria contar com uma mão as vezes que chorei com uma música, com algo que vi no cinema, na televisão ou que li num livro. No entanto, ainda são muitas as vezes em que me aproximo disso.
No caso dos livros, comovi-me com o célebre capítulo d'Os Talismãs da Morte, "A História do Príncipe" e com o capítulo que se seguiu, "Outra vez a Floresta". Nos filmes, quase chorei ao ver Amos Diggory chorando sobre o cadáver do filho, Cédric, n'O Cálice de Fogo. E com a cena abaixo:
6) Que personagem namorarias?
Nunca tinha pensado nisto antes de ver esta pergunta. Nunca senti nenhuma afinidade romântica particular por nenhuma das personagens. Mas, se tivesse de escolher, optaria por um dos gémeos Weasley. Gosto de pessoas com bom humor, que não se levam demasiado a sério, que não têm medo de fugir às regras quando necessário e que não virem a cara à luta.
7) Qual é a tua personagem preferida?
Também nunca tinha escolhido uma antes, mas opto por Ginny Weasley, uma das que mais evolui ao longo dos livros. Inicialmente, Ginny é apresentada como uma menina tímida (pelo menos na presença de Harry), quase que uma fan girl do nosso protagonista. Com o tempo (e, conforme se descobre mais tarde, com uma ajudinha de Hermione), vai revelando uma personalidade forte, corajosa, astuta, quase tão rebelde como a dos gémeos Fred e George. É a única que consegue fazer frente a Harry quando este deixa o seu mau génio levar a melhor sobre si - ou, como dizem os fãs, quando Harry entra em modo Caps Lock.
Fiquei um pouco chateada quando, há cerca de um ano, J.K. Rowling confessou que se arrepende de não ter casado Harry com Hermione. Ainda que eu também tenha algumas reservas relativamente ao casal Ron e Hermione, não acredito que o potencial casal Harry e Hermione funcionasse - sobretudo, porque Hermione não consegue chamar Harry à razão quando este tem uma das suas fúrias, ao contrário de Ginny. Admito, no entanto, que a atração de Harry pela irmã de Ron se desenvolveu de uma forma algo repentina, gostava de ter visto sinais mais claros antes. E, claro, gostava que Ginny tivesse tido um papel um pouquinho mais proeminente nos livros.
8) Qual é a personagem que mais detestas?
A que mais detesto é Rita Skeeter. Esta é a personificação dos Correios da Manhã desta vida, de tudo o que está errado com a Comunicação Social: sensacionalismo, notícias enviesadas, mesmo inventadas, invasão de privacidade. Deu-me imenso gozo ver Hermione fazendo-lhe frente.
9) Qual é a tua citação dos livros/filmes preferida?
Vou escolher duas de livros diferentes, mas com um significado similar e que resumem na perfeição a mensagem do franchise: "são as nossas escolhas que determinam quem somos, mais do que as nossas capacidades" e "importante não é aquilo que se nasce e sim aquilo em que se torna". Por outras palavras, são as nossas ações, as nossas escolhas, que mostram a nossa verdadeira identidade. Não é uma mensagem tão invulgar quanto isso - Once Upon a Time costuma bater em teclas semelhantes - e é parecida com a que pretendo transmitir nos meus livros.
10) O que seria o teu Patronus?
Quando era mais jovem, eu achava que o meu Patronus seria uma águia ou um falcão - sobretudo por causa do Birdramon, o Digimon de Sora, a minha personagem preferida do elenco quando era mais nova. Outra alternativa possível seria o meu Pokémon lendário preferido, Suicune.
Não sei se é suposto um Patronus assumir a forma de um Pokémon ou de um Digimon. E mesmo assim, a hipótese de um Digimon, sobretudo um ligado a uma Criança Escolhida, não me parece assim tão descabida. Conforme explicarei noutra entrada, estes Digimon já são guardiões por si só. Além disso, para que atinjam um certo grau de evolução, as respetivas Crianças Escolhidas precisam de invocar a sua maior força (coragem, amizade, esperança, amor...). Acaba por não ser muito diferente daquilo que é necessário para invocar um Patronus.
11) Se pudesses ter um dos Talismãs da Morte, qual seria? O Manto da Invisibilidade, a Varinha de Sabugueiro ou a Pedra da Ressurreição?
Se houvesse magia no mundo real, eu provavelmente manter-me-ia o mais possível afastada dela. Pelo mesmo motivo que eu nunca arranjarei uma arma para defesa pessoal, mesmo que um dia a lei o permita: por recear que se vire contra mim. Deste modo, nestas coisas, escolho sempre a opção que considero mais segura. Não a Varinha, porque, lá está, podiam tentar roubar-ma. A Pedra da Ressurreição é cativante, mas trazer os mortos à vida não é saudável. Por tudo isso, escolheria o Manto da Invisibilidade - algo que, mesmo assim, me daria imenso jeito.
12) Em que equipa ficarias?
Fiz o teste no Pottermore duas vezes. De uma vez calhou-me Hufflepuff, de outra Ravenclaw. Faz sentido: dificilmente ficaria nos Gryffindor nem nos Slytherin pois não sou particularmente corajosa nem ambiciosa. Considero-me mais inteligente que a média, daí que me tenha calhado Ravenclaw. Mesmo assim, sou acima de tudo uma pessoa pacata, coraçãozinho de manteiga, dou-me bem com toda a gente, daí que tenha aptidão para os Hufflepuff, mesmo não sendo a equipa mais popular. O vídeo abaixo ajuda:
13) Se pudesses conhecer alguém do elenco, quem escolherias?
Emma Watson, definitivamente.
14) Qual é o teu vilão preferido?
Bellatrix Lestrange. Para além de ser deliciosamente psicótica, eu sempre a respeitei de uma maneira retorcida, já mesmo n'O Cálice de Fogo, por ser Devoradora da Morte por convicção e férrea lealdade a Voldemort - ao contrário dos Malfoys, que só o foram pelo prestígio e, assim que deixaram de estar do lado dos "vencedores", renegaram tudo.
Por outro lado, aquando do sexto/sétimo livro, comecei a simpatizar com Narcissa Malfoy, pelos momentos em que agiu por amor ao filho.
15) Qual é o teu professor preferido?
A Professora McGonagall. Ao início era o estereótipo da professora severa e intransigente, mas cedo começa a revelar um lado mais suave e, mais tarde, um lado mais rebelde. Toda a gente adora, por exemplo, as suas épicas discussões com a Professora Umbridge.
16) Qual seria a tua disciplina preferida?
Em consonância com a minha área - Farmácia - e como as aulas de laboratório sempre foram as minhas preferidas, direi Poções.
17) Qual seria a tua profissão no mundo da magia?
Em linha com o que disse na pergunta anterior, provavelmente seria fabricante de poções, ou trabalharia num boticário, ou mesmo no Hospital de São Mungo - talvez tivessem funcionários especializados em poções medicinais.
18) Em que posição jogarias no Quidditch?
Não faço a mínima ideia, pois sempre fui péssima em desportos. Pela lógica de o-menos-capaz-vai-para-a-baliza, eu seria, provavelmente, keeper.
19) Se pudesses ressuscitar alguma personagem, quem escolherias?
Sirius Black. Foi, no mínimo, cruel oferecerem a Harry uma figura parental suplementar apenas para lha tirarem dois anos mais tarde. Compreendo que a ideia era Harry vencer Voldemort sozinho, sem a proteção de ninguém, mas não deixa de ser cruel.
20) Que achaste do final?
Gostei, mas achei demasiado apressado. Na Batalha de Hogwarts morrem várias pessoas, personagens importantes, mortes dolorosas, que deixam sequelas. No entanto, não vemos nada disso, não testemunhamos o rescaldo dessas perdas, as inevitáveis sequelas psicológicas, o stress pós-traumático. Saltamos dezanove anos no tempo quase de imediato, para uma altura em que está tudo cor-de-rosa. O livro podia ter tido mais um capítulo só para mostrar, ainda que brevemente, as personagens lidando com as perdas e ultrapassando-as - seria mais realista.
21) O que significa o franchisepara ti?
Tal como disse antes, os livros de Harry Potter marcaram a minha infância e adolescência. Sinto, inclusivamente que cresci com Harry, Ron e Hermione - tinha dez ou onze anos quando li o primeiro livro pela primeira vez (a mesma idade com que se começam os estudos em Hogwarts) e tinha dezassete (a mesma idade que os protagonistas) quando saiu o último. Apesar de ser uma história de fantasia, ensinou-me imenso sobre o mundo real e influenciou muitas das minhas crenças atuais - algo que deve ser sempre um dos principais objetivos da literatura, embora eu não desvalorize o entretenimento. Tal como disse antes, esta série é de caras uma das minhas maiores inspirações nos meus próprios livros. E, tal como referi anteriormente, uma das minhas principais metas como escritora é que os meus livros (ou, pelo menos, a minha primeira série) tenham no mínimo uma fração desta capacidade de fazer os leitores refletirem.
Dito isto, apesar de a comunidade de fãs continuar muito ativa, mesmo passados estes anos todos, para mim o franchise já me deu o que tinha a dar. Depois de muitos anos de obsessão saudável - recordo que li o primeiro livro pela primeira vez há quase quinze anos - é natural que o entusiasmo arrefeça, que os interesses mudem. Foi o que aconteceu comigo. O(s) filme(s) baseado(s) em Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los pouco me cativam. Os contos que J.K.Rowling vai lançando, revelando detalhes da vida das personagens pós-Os Talismãs da Morte têm a sua graça, mas ao mesmo tempo chateiam-me um bocadinho, por irem roubando espaço à nossa imaginação.
Em todo o caso, estes livros encontrar-se-ão para sempre entre os meus preferidos e, quando tiver filhos, lê-los-ei para eles. Ou melhor, ler-lhes-ei apenas o brilhante primeiro capítulo d'A Pedra Filosofal. Foi o que o meu pai fez comigo, quando eu recebi o livro de presente mas não tinha grande vontade de lê-lo. Ouvi-o a ler em voz alta para o meu irmão, que na altura só tinha seis ou sete anos, ainda mal sabia ler. Quando chegou ao fim do capítulo, eu estava, naturalmente, em pulgas por saber o que ia acontecer ao Harry. Desse modo, peguei no livro, comecei a ler a partir do segundo capítulo. O resto é uma história semelhante à de milhões de pessoas em todo o mundo.
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